Nessa semana que passou foi lembrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, em 29 de agosto. Os dados são do último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017), do Ministério da Saúde, que avaliou a quantidade de fumantes nas capitais brasileiras. Em Porto Alegre, houve queda de 60,2% no percentual de fumantes passivos no local de trabalho nos últimos oito anos. Os números foram de 9,3% em 2009, para 3,7% em 2017. No país, a queda foi de 44,6%.
“Houve um avanço importante na redução da exposição de pessoas ao fumo passivo, e esse impacto foi verificado após a regulamentação da Lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, narguilés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo. No entanto, ainda é preciso continuar fiscalizando os locais de trabalho e dar continuidade com a política de aumento dos preços de cigarros. O aumento no preço tem impacto direto na redução de fumantes no país”, afirmou a diretora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Maria de Fátima Marinho.
Fumante passivo é aquele que, apesar de não fumar, está exposto aos componentes tóxicos porque convive com fumantes em ambientes fechados. A redução no consumo do tabaco no Brasil é resultado de uma série de ações desenvolvidas ao longo do tempo. A política de preços mínimos é um exemplo, pois está diretamente ligada à redução do consumo do cigarro em todas as faixas etárias. Para quem deseja parar, o Sistema Único de Saúde mantém formas de auxílio, como os grupos de ajuda. Em Montenegro, o grupo funciona na Unidade Básica de Saúde (UBS) Centro, na rua Ramiro Barcelos, conforme a reportagem do Ibiá já mostrou.