Montenegrino é destacado em Feira Ecológica

Maique Kochenborger abre a safra de citros para venda em Caxias

O citricultor Maique Kochenborguer representa o Vale do Caí em um dos maiores eventos de produção livre de venenos do Rio Grande do Sul. A Feira Ecológica de Caixas do Sul acontece neste sábado, dia 8; e a produção na localidade de Lajeadinho estará à venda e disponível para degustação. A ação, na Praça das Feiras, marca ainda a semana do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho).

A propriedade possui 66 hectares (h) de pomares com 10 variedades de citros, que vão da bergamota Comum (Caí), a chama “japonesa” Sacsuma, a lendária Montenegrina até a variedade Lima Da Percia. Um negócio familiar de 30 anos que conquistou certificação de produção orgânica e construiu uma trajetória de 23 anos nesta feira. “Os demais feirantes também acabam trazendo algumas frutas, e tem a Ecomorango aqui de Bom Princípio que traz cítricos”, explica Kochemborguer.

Neste ano, a média colhida será em torno de 10 a 12 toneladas por hectare; o que, a exemplo de todo o setor agrícola, representa uma retração. “O histórico climático não é favorável! Viemos de quatro anos de seca, agora dois anos de muita chuva; um período que não tivemos nem uma regularidade climática”, explica.

Produção da família Kochenborguer é 100% orgânica, com preservação da vegetação rasteira

Estresse hídrico também castiga os orgânicos
Ao menos devido à catástrofe climática de maio, a família Kochemborguer praticamente não terá perdas. Maique observa, especialmente, se comparado com o que aconteceu na região, com pomares às margens do Caí ou em áreas baixas que foram inundadas. Todavia, do cenário de estresse hídrico restou excesso de umidade, que agora se reflete em cerca de 10% de queda da bergamota Caí e 50% da Ponkan, além de estimativa entre 20 e 30% da Montenegrina. “As frutas, literalmente, apodreceram na planta”, descreve. Das chuvas do ano passado, em plena floração, suas laranjas abortaram 80% das flores.

Últimas Notícias

Destaques