Liberação de verba para escola depende de ação contra alagamentos

A retomada das obras de construção da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Centenário, paradas há quase quatro anos, esbarrou em novo problema: a falta de infraestrutura da área, situada próximo ao Parque. O assunto veio à tona na sessão da Câmara, nesta quinta-feira. Na pauta, havia um projeto de lei destinando R$ 833.924,88 para a conclusão dos trabalhos, mas a votação foi adiada.

O vereador Felipe Kinn da Silva (MDB) apresentou Pedido de Vistas de 13 dias, aprovado por unanimidade. Ele quer saber o que a Prefeitura fará no local para evitar a repetição dos alagamentos, que hoje deixam o terreno praticamente isolado a cada chuva mais forte. O emedebista afirma que esperar duas semanas não vai trazer prejuízo algum, como perda de verbas, por exemplo, mas obrigará a Administração a apresentar, pelo menos, um projeto de solução. “Não podemos investir tanto dinheiro em uma escola a que os pais não terão acesso em dias de fortes chuvas”, alertou.

O vereador Talis Ferreira (PL) também fez duras críticas ao governo pela falta de organização. “Mandaram projeto para a Câmara sem ao menos dizer, na mensagem justificativa, o total do valor que será investido nesta obra”, lamenta. É que o texto enviado pelo Executivo não informa que, além dos R$ 833.924,88, que são recursos federais, ainda haverá uma participação da Prefeitura, da ordem de R$ 600 ml, como contrapartida. Talis entende que houve uma falha grave da Secretaria Municipal de Educação. Na tribuna, o vereador subiu o tom: “se eu fosse prefeito, eu demitia”.

Durante a discussão do projeto, a equipe técnica do governo havia explicado que o total de verbas necessário à conclusão dos trabalhos é R$ 1.447.077,33. No texto do projeto, porém, a informação está incompleta. Até o momento, foram realizados 33,84% da obra. Quanto aos alagamentos, a equipe da Secretaria Municipal de Obras deve ser ouvida nos próximos dias.

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