Ledamaris da Silva Contreira – viúva do 1º tenente Glaiton Silva Contreira, de 52 anos de idade – foi presa preventivamente na tarde desta segunda-feira, dia 9. Ela estava em Viamão, na casa de uma irmã. A mulher é acusada de ser a mentora do crime que vitimou seu companheiro. Ela teria caído em contradição ao prestar depoimento, relatando acontecimentos do dia do crime.
O filho de Ledamaris, Yago Rudinei da Silva Machado, de 25 anos, também está preso. Ele confessou para a polícia que teria matado o padrasto. O delegado Fernando Branco, da Delegacia de Polícia de Sapiranga, irá se manifestar sobre a prisão da viúva na manhã desta terça-feira,10.
Relembre o caso
O 1º tenente Glaiton Silva Contreira, de 52 anos de idade – comandante da corporação dos Bombeiros de Montenegro e de Taquari – foi encontrado sem vida na Estrada Travessão Campo Bom, em Sapiranga, cidade onde morava, por volta das 19h do dia 26 de outubro. Horas depois de localizar o corpo, a Polícia Civil chegou ao principal suspeito pelo homicídio, o enteado de Contreira.
Glaiton desapareceu na tarde do domingo, 25, após sair de casa para caminhar. Na segunda-feira, a ausência a um compromisso profissional levou um de seus superiores a procurar a delegacia. Já no final da tarde, a PC localizou o corpo do comandante com marcas de violência.
Após diligências feitas pela equipe da delegacia, o enteado prestou depoimento. Ele foi a última pessoa com quem Contreira teve contato antes de morrer. Conforme o delegado, o depoimento apresentou contradições e, ao ser confrontado, o rapaz acabou confessando a autoria da morte.
O jovem relatou para a polícia que há duas semanas estava desviando restos de anestésicos do hospital onde estagiava, substância que foi usada para desacordar o comandante e, posteriormente, matá-lo. Ele também fez pesquisas na internet sobre como matar com uso de faca.
No domingo, surgiu a oportunidade de colocar o plano em prática. “Ele ofereceu uma carona para o tenente que saía para praticar atividade física. O local onde faria caminhada era longe da residência e, como o tenente havia emprestado o carro para o enteado, ele lhe ofereceu uma carona”, relatou o delegado.