INSTITITUTO Penal de Montenegro inaugura sala que facilitará trabalhos
Uma sala inaugurada no Instituto Penal de Montenegro facilitará o trabalho de servidores e da Justiça na realização de audiências. Trata-se de um espaço equipado para promover videoconferências. O uso da tecnologia trará celeridade e economia às audiências.
A sala de videoconferência tornou-se realidade graças ao esforço do diretor da casa prisional, Nairo Resta Ferreira e de parceiros, como por exemplo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que realizou a doação do computador usado para promover as videoconferências. Segundo o diretor do Instituto Penal, não houve custos para a implementação do sistema. As instalações foram feitas com mão de obra prisional, já as configurações do sistema operacional (Skype) foram efetuadas pelo policial penal e vice-diretor do IPM, Geverson Porciuncula.
Nairo destaca a importância da ferramenta para a segurança pública e economia do Estado, pois o sistema evita o deslocamento dos apenados, com o uso de escoltas, até o local das audiências. O delegado da 1ª DPR, Benhur Calderon, parabeniza a direção do IPM pela iniciativa e ratifica a importância da integração das forças de Segurança. Conforme o delegado, ações como esta fazem parte do plano de trabalho que vem sendo desenvolvido pela 1ª DPR.
O comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar de Montenegro, tenente-coronel Rogério Pereira Martins, também avalia positivamente a adoção do novo método de trabalho. “É uma importante ferramenta para todo o sistema de justiça criminal, pois possibilita celeridade processual. Além disso, reduz as escoltas para as audiências, o que garante mais segurança para todos os envolvidos”, diz o policial militar. Para a juíza Priscila Gomes Palmeiro, a sala representa um ganho para o Judiciário e também para o Estado. “Parabenizo o administrador do Instituto Penal. Foi ele que trabalhou para tornar isso possível”, acrescenta a magistrada.
Além da redução de despesas com escoltas e combustível, o sistema propicia a juíza dar celeridade à realização das audiências, pois reduz a possibilidade de imprevistos, como falta de agentes para realizar escolta ou ainda problemas mecânicos na viatura, que impeçam o réu de ser levado ao local da audiência.
A sala poderá promover videoconferências para outras comarcas do Estado, quando solicitado. “A vídeoconferência veio para ficar. Vivemos um momento inesperado, em função do coronavírus, que nos impossibilitou de ter os contatos com as pessoas. Mas possibilitou a oportunidade de rever a questão do uso da tecnologia, que não estava sendo usada a nosso favor”, avalia a juíza Priscila Palmeiro.
A juíza destaca ainda que na Penitenciária Modulada Agente Jair Fiorin o sistema de videoconferências já é realidade há mais tempo. Lá, três salas possibilitam a realização de audiências de forma digital.