Tráfico. Objetivo foi o combate à venda de drogas no entorno de escolas
A Polícia Civil divulgou, nessa quinta-feira, dia 14, o balanço da Operação Anjos da Lei, contra o tráfico de drogas próximo a escolas, que foi desenvolvida de forma simultânea no Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná (PR). A ofensiva teve seis cumprimentos de mandados de busca e apreensão na área da Central de Polícia do Vale do Caí: dois em Montenegro, dois em Triunfo e dois em São Sebastião do Caí. O trabalho resultou na prisão de um homem em Montenegro por porte ilegal de arma e na apreensão de meio quilo de maconha no Caí.
Nos três estados, a quantidade de presos chegou a 282, e o de adolescentes apreendidos, a 34. Também foram tirados de circulação 297 quilos de maconha e 11,3 de cocaína, além de 110 armas. Somente no RS, 737 agentes cumpriram 308 ordens judiciais, totalizando 110 presos e 20 adolescentes apreendidos. Setenta e nove armas, 87 quilos de maconha e 667 gramas de cocaína, além de outros tipos de drogas, foram encontradas.
A prisão de Francisco Santos da Rosa, 38 anos, já tinha sido noticiada pelo Ibiá na edição de quinta-feira, mas a pedido da Polícia não foi vinculado o fato à operação, pois ainda haveria desdobramentos da ofensiva. Ele estava com dois revólveres (um delescom numeração raspada) e foi levado à Penitenciária Modulada após ser preso em flagrante.
O delegado regional, Marcelo Farias Pereira, ressalta o fato de a ação ter sido planejada minuciosamente. Isso resultou no cumprimento dos seis mandados de busca e apreensão nos três municípios de uma forma tranquila, sem sobressaltos. “A operação foi um sucesso na região. Estamos muito satisfeitos, principalmente por termos participado de uma operação desenvolvida nos três estados do Sul”, comenta.
A Anjos da Lei é uma ação policial especial e permanente contra o tráfico de drogas nas imediações de escolas, unindo repressão e prevenção. “Repressão com as investigações e prisões de traficantes nas imediações de escolas e prevenção pela realização de palestras preventivas específicas, antes ou depois das ações repressivas nas escolas”, aponta o coordenador da operação no RS, o subchefe de Polícia, delegado Leonel Fagundes Carivali.