Servidores falam sobre o amor e a responsabilidade ao vestir a farda

A serviço da sociedade. Amor, e respeito são fundamentais para exercer a atividade de policial

Para se tornar um policial, seja civil ou militar, é preciso mais do que coragem, estudo e dedicação. É fundamental ter amor pela profissão. É isso que acreditam servidores que já alcançaram décadas na carreira e também aqueles, que mesmo com tantos rumores de dificuldades, optaram em fazer parte das corporações. Em homenagem ao Dia do Policial Civil e Militar, celebrado no último domingo, dia 21, dois servidores do 5º Batalhão da Brigada Militar de Montenegro falam sobre a profissão de PM.

Abril é um mês muito especial para o sargento João Carlos Pereira de 49 anos, servidor do 5º BPM. Nessa quarta-feira, 17, ele completou 29 anos de ingresso na Brigada. E neste domingo comemorou, mais uma vez, o Dia do Policial Militar. Sua atuação teve início quando o Batalhão ainda era localizado na rua Artur Renner. Foi lá também que ele concluiu o processo de formação para se tornar brigadiano. Os anos passaram e hoje o sargento trabalha na 3ª sessão do 5º BPM.

O sargento lembra-se das mudanças que ocorreram na Instituição nas últimas décadas. “A hierarquia militar era mais rígida. Hoje temos mais liberdade para nos comunicarmos com nossos superiores”, relata. Outra mudança positiva, segundo ele, é o tratamento mais humano que se passou a dar aos policiais. “A maioria das pessoas apoia o trabalho da BM”, acrescenta.

Para João Carlos a BM é sua segunda família, e estar próximo da comunidade é algo que vai além de zelar pela segurança pública. “Servir a sociedade é uma missão. Na Brigada, criamos vínculos. Muitas vezes passamos mais tempo no trabalho do que com nossas famílias”, acrescenta.

Salários parcelados, déficit de servidores, sobre carga de trabalho. Nada disso faz o sargento mudar de opinião sobre seu trabalho. “Sempre que posso, indico a Brigada Militar para quem me pede conselho. Já falei para meu filho que é uma boa opção. Mas pra ser policial, tu tens que amar a profissão. O próprio curso de formação já serve como teste para a pessoa ver se realmente é o que quer”, conclui.

A paixão do veterano é replicada entre os novatos. O soldado Gustavo Mees Hernandes, 25, formou-se em uma das turmas (2017/2018) da Escola de Formação e Especialização de Soldados de Montenegro.

Natural de Santa Cruz, o jovem viu despertar seu interesse pela BM quando serviu ao Exército. Depois de formado, em junho de 2017 o soldado passou a integrar o grupo de policiais do 5º BPM.

Para o soldado Hernandes além de amor pela profissão, para ser um policial militar é necessário ter responsabilidade e respeito ao próximo. “Estou feliz com minha escolha”.

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