O secretário geral da Câmara de Vereadores de Montenegro, André Luis Susin, esteve no plantão da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), na manhã de quinta-feira, 19, registrando ocorrência contra o vereador Paulo Azeredo. Susin denunciou que foi vítima de calúnia e assédio moral.
Conforme André Susin, o vereador foi até sua sala e solicitou verbalmente algumas informações e documentos. O secretário diz que explicou que deveria ser feito o pedido formalmente, através do sistema informatizado, com as respostas sendo dadas dentro do prazo legal de até 20 dias. Posteriormente, declarou que Azeredo retornou a sua sala e exigiu que fossem fornecidos os documentos que havia solicitado. Explicou que o pedido seria encaminhado ao presidente da Câmara. Conforme Susin, quando estava acompanhado de apoiadores, o vereador gravou um áudio informando que estaria sendo negado acesso aos documentos e que divulgaria o fato nas redes sociais, causando constrangimento ao servidor. O secretário afirma que em nenhum momento negou os acessos aos referidos documentos. E que deseja representar criminalmente contra Paulo Azeredo.
A solicitação seria referente a comunicado de férias do prefeito e do vice, além da justificativa do presidente da Câmara porque ele não teria assumido a Prefeitura, sendo ocupado o cargo pelo procurador do município. Paulo Azeredo nega que tenha ocorrido calúnia e assédio moral. “Eu informei que iria gravar a conversa”, afirmou. O vereador criticou o fato de terem sido negadas as informações solicitadas e por isso ainda na terça-feira fez uma representação no Ministério Público, para que proceda as averiguações necessárias. Azeredo disse que está ingressando com mandado de segurança para conseguir obter os documentos.
