O Pelotão Ambiental de Montenegro realiza um trabalho periódico, com base em denúncias de crimes ambientais. Os casos mais comuns, que chegam ao conhecimento da Patram envolvem a captura de pássaros selvagens, pesca predatória e caça. O pelotão tem obtido êxito nas abordagens e conseguido devolver os animais ao seu habitar. Mas para ampliar resultados, a comunidade deve comunicar o órgão sobre ações suspeitas. Basta ligar para que a equipe programe vistorias no local.
Recentemente o pelotão mudou o número telefônico para atendimento ao público. O contato é o 51 9 85 99 9005, por meio deste, o comandante da Patram, tenente, Luís Fernando da Silva espera maior participação da sociedade nas denúncias. “Com esse novo número a gente conta com a colaboração da comunidade para intensificar as ações. Podem ser denunciados crimes ambientais ligados a fauna silvestre e flora”, comenta.
Conforme o comandante, Montenegro e Capela de Santana são as cidades com maior incidência de crimes ambientais, do total de 19 municípios – incluindo Triunfo e Vale Real – cobertos pelo Pelotão. O crime mais comum na região é a captura e criação de pássaros silvestres para comercialização. Em média é realizada uma ação ao mês, quando solicitado por órgãos como o Poder Judiciário ou MP.
O comandante salienta que em casos de maus-tratos a animais domésticos a Patram age apenas na parte penal, pois não conta com logística para remanejo.
Última ação resultou em autuação
Durante operação realizada no sábado, 25, a Patram autuou um homem tentando realizar a captura de pássaros. O fato ocorreu próximo ao Rio Caí, perto da divisa entre Montenegro e Triunfo. “Ele estava usando um aplicativo de celular para tentar atrair os pássaros”, conta o comandante Luís Fernando. O celular emitia sons de cantos de pássaros. Com ele também havia rede de captura. Foi lavrado termo circunstanciado e ele responderá por crime ambiental.
No período da tarde, foram vistoriados acampamentos instalados às margens do Rio Jacuí. Pescadores foram flagrados com redes de malhas predatórias e tarrafas. Como a pesca não havia sido concretizada, não houve autuação, mas o material foi recolhido para posteriormente ser destruído.