Tragédias. De acordo com levantamento parcial, foram 1,7 óbitos a cada mês
Dezessete pessoas perderam a vida nos cinco municípios da área de cobertura do Jornal Ibiá (Montenegro, Brochier, Maratá, Pareci Novo e São José do Sul), nos dez primeiros meses de 2018. Os números do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RS), atualizados até outubro, representam média mensal de 1,7 óbitos. Na comparação com todo o ano passado, houve queda no número de tragédias em acidentes. Em 2017, o índice ficou em 2,1, quando 26 pessoas perderam a vida nas nossas estradas. O levantamento do órgão estadual leva em conta as mortes ocorridas no local do acidente e as até 30 dias da data do fato.
Em todo o Estado, até outubro deste ano, foram 1.388. Nos 12 meses de 2017, foram 1.741. Contudo, os números devem aumentar consideravelmente. Em Montenegro, na BR-386, no sábado passado, 15, quatro pessoas da mesma família morreram após colisão.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a desobediência às leis de trânsito e a desatenção ao volante estão entre as principais causas das tragédias. O órgão alerta os usuários, seja no contato direto com os motoristas ou em palestras, seis pontos considerados mais graves para causar os óbitos: excesso de velocidade, álcool e direção, ultrapassagens indevidas, falta do uso do cinto de segurança e da cadeirinha.
O chefe da 4ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na qual está inserida Montenegro e região, Paulo Reni da Silva, destaca a importância de se ter cuidado redobrado a esses pontos.
Ele ressalta o fato de a segurança de uma viagem começar com a programação. “Além de definir para onde e quando você vai, é preciso determinar a rota, o horário com menor fluxo, além disso a manutenção do veículo precisa estar em dia para evitar que problemas mecânicos que gerem uma situação fora do controle. O condutor também precisa estar devidamente descansado. São cuidados essenciais para que uma viagem ou passeio tenha sucesso”, frisa.
Outro aspecto que merece atenção é manter distância segura do veículo da frente. “A distância de segurança, a gente costuma dizer, não se mede em metros, mas em tempo. Você tem que estar a uma distância que permita não bater no veículo da frente em dois segundos. Passou o veículo na frente de um ponto, você conta mil e um, mil e dois se chegou no ponto (em que o outro carro estava) antes do mil e dois é porque estava muito perto”, ensina.