Escondido. Estava foragido após assassinar filho de policial federal no Norte
Agentes da Polícia Civil de Barão e Salvador do Sul, com apoio da 1ª DP de Montenegro e da Brigada Militar, prenderam, ontem, Joelson Corrêa Castro. Conhecido como “Preto”, o criminoso de 31 anos tem extensa ficha policial e era procurado pela Justiça do Pará pelo crime de latrocínio, ocorrido na capital Belém. Com o mandado de prisão preventiva decretado, ele vivia refugiado na casa de uma irmã no Centro de Salvador do Sul e usava documentos falsos.
O crime ocorreu em janeiro deste ano, quando três indivíduos invadiram a casa de um policial federal aposentado. Segundo o delegado Marcos Eduardo Pepe, da DP de Salvador, o pai não estava, mas a família foi rendida pelo trio, que o tempo todo pedia pelas armas da casa. Sem encontrar o que queriam, acabaram executando a sangue frio Ricardo Oliveira Vanetta, 29 anos, funcionário do Ministério Público do Pará.
Preto teria sido o autor do disparo, sendo o único integrante da quadrilha que ainda estava em liberdade. A Polícia Civil não sabe precisar há quanto tempo ele vivia refugiado em Salvador do Sul. Mas, há alguns dias, chegou uma denúncia anônima à Delegacia a respeito da presença de um fugitivo na cidade. Os agentes iniciaram então investigação para se certificar da identidade do sujeito.
Na manhã desta quarta-feira, os policiais realizaram a captura de Preto em uma granja na localidade de Pinhal, interior de Salvador do Sul. Há 15 dias ele trabalhava usando documentos falsos, pelo qual responderá outro processo criminal. O delegado Pepe explicou que o reconhecimento foi feito através de fotografia e impressão digital enviada pela Polícia Civil do Pará. O pai da vítima tem ainda suspeitas de que a morte foi um crime encomendado por desafetos.