Os relatórios 2018 da Defensoria Pública de Montenegro confirmam a importância deste órgão de prestação de serviço gratuito às comunidades do Vale do Caí. Somando os 17.224 atendimentos em balcão e as 13.027 peças emitidas no ano passado, são 30.251 cidadãos que receberam orientação, encaminhamento de busca por seus direitos ou defesa jurídica.
E o defensor Laoni Poletto, um dos advogados lotados no órgão instalado junto ao Fórum de Montenegro, aponta que esses números ainda são inferiores devido às orientações não registradas. Ele explicou ainda que cada peça é um documento oficial emitido e que irá alimentar um processo. Dentro do levantamento estão também as defesas gratuitas de réus (criminosos) julgados em Tribunal do Júri ou por Juiz Togado. “Esses números demonstram que a Defensoria Pública tem aumentado, gradativamente, o atendimento e a assistência jurídica a um contingente cada vez maior da população”, declarou. Poletto afirma que, além de demonstrar como a instituição é imprescindível, os números revelam que cada vez mais o cidadão conhece e confia em seu serviço.
No Rio Grande do Sul, os 408 defensores e os 1.300 servidores realizaram 1 milhão e 37 mil atendimentos no ano passado. Isso representa um aumento de 29% na comparação com 2017 onde ocorreram 737.487 atendimentos ao cidadão. Deste total no estado, 2.542 foram realizados diretamente por defensores, com as causas civis em primeiro lugar, seguida das áreas família e criminal.