Comandante-Geral garante que Vale receberá novos PM’s

Coronel Cláudio Feoli falou da importância da EsFES de Montenegro

Presente na solenidade de passagem de comando da Escola de Formação e Especialização de Soldados (EsFES) de Montenegro, no final da tarde de segunda-feira, 10, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio dos Santos Feoli, informou que Montenegro e o Vale do Caí deverão receber novos soldados dos que estão em curso atualmente. “Temos inclusões previstas, mas que ainda não têm um volume adequado para se fazer um grande aporte de efetivo na região. Na medida que as formaturas forem ocorrendo vamos aportar o efetivo, de modo a acrescentar, em cada município, capacidade de resposta cada vez mais adequada e melhor”, garantiu.

Atualmente, quase 300 alunos-soldados estão em formação na EsFES em Montenegro. Mesmo sendo sede de uma Escola da Brigada Militar, que no ano passado completou 50 anos, Montenegro e a região têm recebido poucos novos soldados nos últimos anos. O Vale do Caí tem um dos menores índices de criminalidade do Estado e inclusive vem caindo nos últimos meses. E o Governo tem priorizado reforçar a segurança nas regiões com maior violência.

O coronel Feoli, que se formou com o tenente-coronel Oscar Bessi Filho, fez questão de estar presente em Montenegro na despedida dele do comando da EsFES, após ir para a reserva. “Foi uma despedida em grande estilo. As manifestações de carinho mostram o caminho que trilhou, pavimentando gerações de policiais militares e vem entregando cada vez mais um serviço qualificado para a população gaúcha. Bessi sempre foi um defensor do correto”, frisou.

Sobre a EsFES, o comandante-geral da BM lembrou os prejuízos causados pelas enchentes. “A capacidade de resiliência dos brigadianos fez com que se reconstruísse. Hoje é essencial para que tenhamos capacidade de formação diante das inclusões que estão ocorrendo e assim perpetuando um legado de qualidade no ensino”, salientou.

Quanto à morte de mais um policial militar em serviço, na semana passada, o coronel Feoli lembrou que a profissão militar é a única que pressupõe um juramento que não se deseja que ocorra: defender a sociedade mesmo com o risco à própria vida. “Os jovens que aqui se formam têm isso de maneira muito clara. Mas é impossível não se impactar quando se tem a morte de um sargento ou de qualquer outra patente, que deixa uma família toda ceifada da sua presença”, lamentou.

Ele se referiu ao sargento Luiz Fernando Lussi, de 34 anos, que morreu após ser atropelado em uma barreira policial na última sexta-feira, 7, em Soledade, por uma caminhonete roubada e com placas clonadas. “É uma recorrência diante das leis brandas que temos e que infelizmente acabam fomentando a criminalidade. Isso não nos ajuda no serviço policial”, avalia, ressaltando a dedicação dos policiais militares.

Comandante-Geral da BM fez questão de estar presente na na despedida de Bessi do comando da EsFES

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