Caso pastora Marta: julgamento é adiado pela segunda vez

O julgamento dos réus no caso do assassinato da pastora evangélica Marta Maria Kunzler, de 63 anos – morta na noite de 14 de junho de 2017 – marcado para ocorrer nessa quinta-feira, 31, no fórum de Montenegro, foi adiado. Segundo a Promotoria Pública, após realizar o sorteio dos jurados, ao ver os réus um dos selecionados descobriu que havia sido colega de escola de um dos acusados, fato que impede sua participação. Sem ter substituto para o integrante, a saída foi adiar o julgamento. A nova data ainda será definida.

Em dezembro de 2021, a estrutura do júri foi montada, mas, na véspera do julgamento a Defensoria Pública verificou a necessidade de nomear um defensor para cada réu, o que acabou adiando o julgamento pela primeira vez.

Os réus Rodrigo Nunes da Silva, Igor de Azeredo Gomes e Juliano Jackson da Silva Gomes seguem presos aguardado o julgamento. O mentor do crime Adair Bento da Silva, de 38 anos, marido da vítima morreu, na cadeia de Charqueadas em outubro de 2018, vítma de doença respiratória.

Marta foi atacada ao chegar em casa, no bairro São Paulo, a golpes de faca e estrangulada com uma gravata masculina. Adair informou à Brigada Militar que havia ocorrido um assalto na casa. O carro da pastora foi abandonado na localidade de Passo da Amora, junto com evidências.

No primeiro depoimento à Polícia, Adair se contradisse. Rodrigo Nunes foi o primeiro dos envolvidos no crime a ser preso e confessou a autoria e a participação do viúvo. (CA)

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