Hoje, 22, às 17h30min um grupo formado por amigos, colegas de trabalho e familiares da professora Aline Fabiana da Rosa Silva de Sá, de 39 anos, vítima de atropelamento, durante um racha praticado próximo a sua residência em Montenegro, no sábado dia 4, irão se reunir para pedir justiça pelo crime. O grupo vai se reunir em frente à Central de Polícia de Montenegro, na Via II, e se deslocará até a rua Campos Neto, local onde ocorreu o acidente.
De acordo com uma das idealizadoras da caminhada/manifesto, a empresária Gabriela Ramos, de 37 anos, a iniciativa tem como objetivo mostrar que a família não está só na luta por justiça. “Se o racha não tivesse acontecido, ela ainda estaria viva, pois estava andando pela calçada. Uma pessoa mata outra e não acontece nada? O mínimo que queremos é justiça”, comenta a amiga de Aline.
Gabriela conta que a ideia é realizar uma caminhada na qual os participantes carreguem flores e velas. Qualquer cidadão pode participar da ação.
Relembre o caso
Para a Brigada Militar, o condutor do Prisma, identificado pelas iniciais R.R.T., disse que perdeu o controle do carro ao participar de uma disputa de velocidade com um VW. Golf, conduzido por R.G.A. Posteriormente, o indivíduo mudou sua versão e relatou ao policial que perseguia o outro veículo, pois possui uma rixa com o motorista.
Já na quinta-feira, 9 , após investigar o caso, a Polícia Civil confirmou que o acidente foi ocasionado durante um racha. De acordo com o delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia de Montenegro, responsável pela investigação, Paulo Ricardo Costa, registros das câmeras de monitoramento do Município e de particulares evidenciam que o Prisma e um Golf realizavam uma disputa de velocidade há pelo menos três quilômetros do local onde ocorreu o choque, na rua Campos Neto.
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