CADÁVER está liberado pelo Instituto Médico Legal, mas ainda não foi sepultado
A Polícia Civil de Montenegro identificou, nessa terça-feira, 20, como Jesse Dorli Stacke, de 27 anos, o homem encontrado sem vida na rua Dr. Bruno de Andrade, na tarde da última quinta-feira, dia 15. A identificação, segundo o delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP), André Roese, se deu através de investigação. O laudo pericial, que irá apontar a possível causa do óbito, ainda não foi concluído pelo Instituto Geral de Perícias (IGP).
Segundo o delegado, não é descartada a hipótese de morte causada por overdose, pois a vítima não apresentava marcas de violência e, além disso, era usuário de drogas. A Polícia não divulga detalhes, pois o caso ainda está em investigação e, é necessário aguardar o laudo percicial, o que pode demorar para ser concluído.
Jesse era cadastrado no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), de Montenegro. Na semana passada ele passou por uma internação hospitalar, devido ao uso excessivo de substância ilícita, e, no dia em que foi encontrado morto, deveria ter se apresentado para internação no Recreo – local voltado a recuperação de dependentes químicos. A mãe dele chegou a ir à comunidade terapêutica onde deixou roupas para o filho, que não apareceu por lá.
Até o fechamento desta matéria, no início da noite dessa terça-feira, o corpo encontrava-se liberado no Instituto Médico Legal (IML) em Porto Alegre, aguardando ser retirado. A família de Jesse não quis se manifestar sobre o caso.
Relembre o caso
O cadáver foi encontrado por volta das 16h30min do dia 15 de outubro, na vegetação junto ao Morro São João, próximo ao local onde há uma capelinha. Um grupo de crianças que estaria passando pela calçada teria visto o cadáver. Não há informações sobre quem avisou a Brigada Militar sobre o encontro do corpo.
O fato despertou a curiosidade de muitas pessoas que foram até o local, mas ninguém soube identificar quem era a vítima. Ainda na semana passada, antes da confirmação oficial da Polícia Civil, surgiram comentários de que o falecido seria um outro usuário de drogas, morador do bairro Cinco de Maio. O boato logo se espalhou pela cidade e muita gente acreditou trata-se da verdade.