Brigada Militar da região intensifica barreiras após assalto a carro-forte

OBJETIVO é verificar se criminosos não fugiram para o Vale do Caí após confronto com mortes

Foram intensificadas as barreiras policiais e abordagens no Vale do Caí após o violento assalto ocorrido na noite de quarta-feira, 19, em Caxias do Sul. Na ocasião, uma quadrilha tentou assaltar um carro-forte no aeroporto, ocasionando troca de tiros. Um sargento da Brigada Militar, de 47 anos, e pelo menos um criminoso, morreram no confronto. Os demais assaltantes fugiram.

De acordo com o comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO) no Vale do Caí, tenente-coronel Ailton Pereira Azevedo, assim que ocorreu o ataque na Serra foram iniciadas barreiras de contenção e abordagem na região, incluindo em Montenegro, São Sebastião do Caí e outras cidade. “Continuamos com abordagens seletivas, inclusive aqui na área de Montenegro”, informou o comandante regional da BM. “O objetivo é intensificar ações de polícia ostensiva para uma melhor tranquilidade pública”, completa, lamentando a morte de um policial militar em serviço.

A Polícia Civil também monitora a região. E a Polícia Rodoviária, tanto Estadual como Federal, está monitorando as rodovias, para verificar se algum dos veículos usados no assalto trafegou pelo Vale do Caí. Em caso de qualquer suspeita, podem ser passadas informações, mesmo de maneira anônima, para os telefones 190 e 197.

Ação ousada
Um grupo de assaltantes tentou assaltar o veículo de transporte de valores, no aeroporto caxiense, quando houve a troca de tiros com os policiais. O PM baleado chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu. Os bandidos conseguiram fugir para um mato, sendo feito um grande cerco policial.

Os criminosos estariam usando fardamento falso e duas caminhonetes com adesivos da Polícia Federal, além de terem feito como reféns os vigilantes do carro-forte e pilotos do avião que transportava o dinheiro. A área próxima ao aeroporto caxiense foi toda interditada até ontem. Brigada Militar, Polícia Federal, Polícia Civil e Exército participaram do cerco, incluindo também batalhão de aviação.

As buscas aos assaltantes continuam. Eles pretendiam roubar cerca de R$ 3 milhões de um banco privado. Conforme informações, cerca de metade do valor foi recuperado e estava na camionete com o criminoso que foi morto. A outra parte do dinheiro teria sido levada pelas assaltantes, que fugiram em uma caminhonete.

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