O racionamento de água é um problema recorrente, resultante principalmente da falta de planejamento, manutenção adequada e investimentos necessários na infraestrutura hídrica. Fatores climáticos também desempenham um papel importante, embora de forma mais pontual.
O Brasil abriga 12% das reservas mundiais de água doce, incluindo o Rio Amazonas, o segundo maior do planeta, e o Aquífero Guarani, a maior reserva subterrânea. Apesar disso, as grandes cidades brasileiras enfrentam racionamento devido ao subaproveitamento do potencial hídrico disponível, consequência do fraco gerenciamento desses recursos.
Desafios
• Proteção insuficiente das nascentes e reservatórios: O desmatamento e a ausência de proteção adequada têm prejudicado as nascentes e reservatórios naturais, essenciais para o abastecimento de água.
• Perdas de água e degradação dos rios: O país enfrenta índices alarmantes de perdas de água devido a vazamentos e infraestrutura deficiente, além de rios cada vez mais poluídos.
• Desperdício na sociedade e agricultura arcaica: Há um desperdício significativo de água tanto por parte dos consumidores finais quanto na agricultura, que ainda usa técnicas obsoletas, contribuindo para o consumo excessivo de energia e água.
Causas
O racionamento é impulsionado por um consumo elevado de água em atividades econômicas, especialmente na agricultura e indústria. Além disso, o desperdício não se limita ao uso doméstico negligente, como banhos longos ou torneiras correndo, mas também se estende às perdas nas tubulações.
Compreender essas causas é essencial para elaborar estratégias eficazes de gerenciamento dos recursos hídricos, garantindo que o Brasil possa aproveitar adequadamente suas vastas reservas de água doce.
