Novo Plano de Carreira dos professores será entregue

Foram dois anos de elaboração da proposta. Dentre as mudanças sugeridas, novas promoções salariais são previstas

Na tarde de hoje, 7, será entregue oficialmente ao prefeito Carlos Eduardo Müller a proposta de atualizações no Plano de Carreira dos professores municipais. O documento é originado do estudo de uma comissão que, desde maio de 2016, trabalha nas sugestões. O novo plano sugere diferentes mudanças, principalmente no que se refere às promoções salariais dadas aos educadores de acordo com o tempo trabalhado e as especializações feitas.
São 19 membros que trabalharam na comissão, dentre professores de diferentes modalidades de ensino e membros da Procuradoria Geral (PGM) e das Secretarias Municipais de Administração, Fazenda e Educação. Coordenadora do grupo, Rochele Macagnan explica que a totalidade de professores municipais se reuniu, primeiramente em suas escolas, para estudar o plano original e sugerir mudanças. Todas as reivindicações foram repassadas para a comissão, que estudou as colocações e as diferentes legislações pertinentes.

“Muita coisa pôde ser atendida. Outras não. Das não atendidas, nós nos preocupamos em explicar a razão, dando uma justificativa”, explica Rochele. A última atualização do plano de carreira dos professores havia ocorrido em 2003, há quinze anos. “Ele estava mesmo muito defasado. Então foram tirados alguns aspectos que a classe quis que mudassem e estudados outros quesitos para atualizar”, resume a coordenadora.

Entregue ao Prefeito o documento, também haverá posteriormente uma plenária que reunirá todos os servidores para apresentar o resultado da empreitada. Rochele frisa, no entanto, que ainda há um longo caminho pela frente. “O documento será entregue na PGM, na Fazenda e na Administração, para que seja dado o andamento. Eles têm que verificar se tudo está conforme a legislação e se reunir para ver se as indicações podem ser contempladas. Também será contratada uma empresa de fora para analisar o impacto financeiro na folha de salários”, explica.

“Depois de tudo, é dado o aval indicando se prossegue o projeto ou se tem que modificar algo. Em última instância, ele vai para a Câmara de Vereadores para ser votado e aprovado. Aí vira lei e começa a ser cumprido”. A coordenadora da comissão espera que todas as solicitações sejam atendidas e avalia que as próximas etapas se estenderão, no mínimo, até o final do ano.

 

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