Governo do Japão vai financiar projetos sobre sustentabilidade em escolas

Oportunidade está sendo apresentada às instituições de Montenegro durante este mês

Envolver diretores, professores e alunos em um projeto de consumo consciente e sustentabilidade dentro da escola pública. Esse é o objetivo do “Desafio Escolas Sustentáveis”, uma iniciativa que vai financiar cinco projetos no Brasil (um de cada região) com um investimento total de R$ 225 mil. É uma promoção do Ministério do Meio Ambiente do Japão, em prática através de parceria entre as organizações Akatu, IGES e One Planet Network. As instituições de ensino têm até 15 de outubro para inscreverem seus projetos.

Montenegro tem recebido uma atenção especial para que participe. É que desde 2018, a rede municipal utiliza a “Plataforma Edukatu”, um portal que oferece conteúdos completos dedicados à sustentabilidade e reciclagem. Obtida com apoio da Braskem, a funcionalidade é desenvolvida pelo Instituto Akatu, um dos organizadores do “Escolas Sustentáveis”. E como já existe essa relação prévia, a entidade acaba atuando como uma facilitadora aqui no Município. Está indo de escola em escola para apresentar e instruir os gestores sobre a concepção de um projeto para participação.

Estão ocorrendo visitas como a feita na tarde desta segunda-feira, 23, na EMEF Dr. Walter Belian. “Estamos intensificando esse trabalho por causa das parcerias que nós temos com as secretarias de Educação e de Meio Ambiente em Montenegro”, destacou a representante do Akatu, Denise Conselheiro. Na escola municipal, ela foi acompanhada por dois representantes da Prefeitura e pelo diretor da Montepel, João Batista Dias, que tem sido um dos incentivadores “Desafio”. Conversaram com a direção e também conduziram uma rápida dinâmica com uma turma dos primeiros anos do Fundamental.

No “Escolas Sustentáveis”, cada escola apresenta a sua iniciativa. Dentre as cinco premiadas, quatro vão receber R$ 30 mil para custeio; e uma receberá R$ 105 mil. O limite é de um projeto por instituição, mas elas devem inscrever duas versões: uma prevendo o custo com o prêmio menor e outra com o maior. Além das cinco brasileiras, serão beneficiadas escolas de outros oito países: Namíbia, África do Sul, Uganda, Camboja, Quirguistão, Filipinas, Vietnã e Suriname. E é previsto um intercâmbio entre os participantes, com encontros internacionais e até visitas para troca de experiências.

Os projetos escolhidos só serão conhecidos após a avaliação de uma comissão internacional. Conforme Denise, os critérios pesados são muitos. “Precisa ser um plano que envolva a escola inteira; que tenha os alunos como centrais no processo; que represente melhoria em infraestrutura e no âmbito pedagógico; que traga mudança de hábitos; que tenha um foco na redução de gases do efeito estufa”, exemplifica. O resultado sai em 30 de outubro.

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