Feira Histórica traz informações sobre o Mundo

Foi aberta nesta sexta-feira, dia 17, a 1ª Feira Histórica da Escola Municipal Cinco de Maio, realizada por estudantes das Séries Finais do Ensino Fundamental. As primeiras turmas expondo são de 8º e 9º Ano, com os temas “O Mundo no Século XX e XXI” e “O Mundo no Século XIX”. Na próxima quarta-feira, dia 22, os 6º e 7º Anos apresentam suas pesquisas a respeito de fatos históricos em“Os Mundos: Medieval/ América Antiga/ Reinos Africanos”.

1ª Feira Histórica da Emef Cinco de Maio - escola em Montenegro - 2023
Séries Iniciais agregaram histórias

A orientação de pesquisa é do professor de História Wagner Pedroso, que estimulou os jovens a ampliar seu conhecimento além do conteúdo entregue pelos livros didáticos. Nesta dinâmica a Internet foi fundamental, especialmente no que tange imagens sobre fatos e pessoas. Com este contexto Pedroso defende que uma feira histórica também é científica, especialmente ao apresentar metodologias para captação de dados.

“A História está aqui para nos lembrar, para a gente não repetir os erros que cometemos no passado; e para nos entendermos como pessoa”, declarou, a respeito da importância desta disciplina. As pesquisas foram materializadas com painéis, fotos e maquetes. A exposição acontece no pátio, e recebe visita dos colegas das Séries Iniciais e de escolas convidadas.

1ª Feira Histórica da Emef Cinco de Maio - 2023
Adrian; Erick e Machado fizeram a ligação entre invasão da África e o Brasil

No estande sobre “Conquista da África”, Adrian Gustavo Calambrim; Erick Braim Selau Jüng e Emanuel Timm Machado, todos de 14 anos e no 8ºA-1, explicavam como as nações européias subjugaram as nações africanas. Segundo os pesquisadores, foi uma guerra desigual, da pólvora contra a lança, motivada pelas riquezas minerais daquelas terras. “E assim também levaram muitos escravizados, inclusive para o Brasil”, enfatiza Emanuel. Eles se espantaram com a devastação promovida pelos europeus sobre as civilizações.

Kassiane, Deyseane e Franciele se surpreenderam com a formação da Tríplice contra o Paraguai

Ao lado deles o assunto era Brasil e América Latina, com suas colegas Kassiane Monique Mendes e Deyseane Cristina Carbolim, ambas de 14 anos, e Franciele da Silva, 15, falando a respeito da Guerra do Paraguai. Mais especificamente, o trio escolheu a Batalha Naval do Riachuelo, marco decisivo no conflito da Tríplice Aliança Brasil-Argentina-Uruguai contra o exército de Solano Lopes. Sua surpresa foi justamente esta união entre países com histórico de inimizade, motivados então pelo interesse como de evitar a expansão territorial do Paraguai. “O Dia 11 de Junho se tornou Data Magna da Marinha do Brasil e a vitória do Almirante Barroso é comemorada”, lembrou Kassiane.

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