Quinto Torneio de Educação Tecnológica une alunos do terceiro, quarto e quinto ano do Instituto São José
No Instituto São José, é abordada a educação tecnológica e a disciplina de robótica para alunos desde o maternal até o nono ano do ensino fundamental. Para que isso ocorra, a escola conta com a parceria da empresa Zoom Education, que fornece projetos de robótica com Lego para em média 60 escolas do Estado, atingindo uma base de 15 mil alunos. Ontem, a escola promoveu o Quinto Torneio de Educação Tecnológica, que contou com alunos do terceiro, quarto e quinto anos no ensino fundamental e tinha, este ano, o tema sustentabilidade.
Sobre o evento, a diretora da escola, Maria Helena Schüler Luft, conta que foram 13 equipes, cada uma contando com cinco alunos, que se inscreveram para o torneio. Porém, o evento suporta apenas sete equipes, portanto foi feito um sorteio para decidir quais participariam. O componente curricular Educação Tecnológica é oferecido desde 2008 para os alunos por dois períodos semanais. Neles, os alunos formam equipes, que têm missões a cumprir e projetos a apresentar e realizar, e cada aluno tem uma função dentro da equipe, que muda conforme a semana.
O torneio começou no período da manhã, onde os alunos se reuniram em suas equipes para montarem robôs, utilizando peças de Lego, engrenagens, polias, correias, eixos e motor. Na parte da tarde, foram realizadas a apresentação das equipes, apresentando também os membros e suas funções, a exibição da bandeira por eles confeccionada, apresentação do grito de guerra e uma esquete teatral sobre sustentabilidade. Às 15h30min, provas que prezavam o trabalho em equipe e os conhecimentos que os alunos adquiriram até o momento foram feitas.
Como premiação, o evento deu certificados para os participantes, medalhas para as equipes que ficaram nas três primeiras colocações, e um Kit Lego para a equipe ganhadora do primeiro lugar.
A mistura de diversão com aprendizado
Segundo Guilherme Bilhalva, coordenador educacional na empresa Zoom Education, “um aluno que faz aula de robótica é muito menos ‘robotizado’ do que alunos que não fazem aula de robótica”. Ele explica sua brincadeira dizendo que um aluno que não faz robótica acorda, vai à escola, volta pra casa, joga, dorme e o procedimento todo se repete. Já um aluno que faz, além de ter um motivo a mais para ir para a escola, é sempre instigado a ponderar os porquês e como passar por cima de problemas e outras situações.
Para a diretora Maria Helena, a educação tecnológica, nos dias atuais, é essencial. “A metodologia ensina o trabalho em equipe e faz os alunos exercitarem a pesquisa e a apresentação. Transforma o aluno em um solucionador de problemas”, conta. Além disso, ela ressalta que o torneio ensina os alunos a trabalharem tanto com o ganhar quanto com o perder.
Andreia Nascimento, professora coordenadora de Educação Tecnológica, de Robótica e de Química, diz que os alunos, após ingressarem na Educação Tecnológica e Robótica, conseguem apresentar trabalhos e se expor muito melhor.
O aluno Guilherme Manfio Cervi é um exemplo: admite gostar muito das atividades. “Para mim não foi tão difícil fazer robótica porque costumo fazer em casa”, conta.