MARIA LAURINDA. Em dias de chuva forte, entra água em algumas salas
A Escola Municipal de Ensino Infantil Professora Maria Laurinda Leindecker, no bairro Cinco de Maio, tem convivido, há anos, com problemas no telhado. Parte da área “coberta” de convívio dos alunos está destelhada, há infiltrações e, em dias de chuva forte, entra água em algumas salas de aula. De acordo com a diretora, Rossana Franco Lopes Hernandez, a dificuldade vem desde 2015. “É uma telha muito fina e em qualquer temporal, ela levanta. Antes da pandemia, o nosso CPM tinha uma verba boa e a gente ia trocando quando precisava. Só que com a pandemia, a receita diminuiu bastante e o CPM já não tem como fazer essa troca”, relata. A Administração Municipal está encaminhando a solução.
Enquanto aguardam, os mais de 260 alunos da escola seguem convivendo com o problema. Na área que seria coberta, mas estão faltando telhas, fica um mini palco, um playground e é por onde atravessam os pequenos para irem ao refeitório e outras salas de atividades. “No dia que está chovendo, o acesso das crianças pela escola fica perigoso. A gente caminha devagar com elas para que elas não resvalem e se machuquem. O piso fica muito molhado”, relata Rossana.
Além disso, quando a chuva é muito volumosa, as calhas não conseguem dar vazão à água. Ocorrem infiltrações em algumas áreas e entra água em, pelo menos, três salas de aula da instituição. Os alunos precisam ser remajeados para outros espaços, como a sala da informática. Uma das principais preocupações da diretora, quando isso ocorre, é com a parte elétrica do prédio inaugurado em 2007. “Já teve uma vez que deu um curto aqui em função da umidade”, relata, apontando para uma caixa de luz num corredor da instituição. Os indícios de infiltração de água são visíveis no local.
A secretaria municipal de Educação respondeu ao Jornal Ibiá que, hoje, a recuperação das calhas e do telhado estão sendo conduzidas em duas frentes. “De um lado, a secretaria municipal de Obras Públicas elabora o projeto arquitetônico de modo a garantir que a estrutura não volte a colapsar diante de um novo temporal. De outro, houve a busca de parceiros para a realização do trabalho, dispensando etapas que geralmente tornam as soluções mais morosas, como a licitação”, esclareceu, em nota.
Segundo a pasta, existe uma empresa disposta a fazer a instalação sem custos para a Prefeitura. Na mesma linha, o Município está inscrito em projeto social de outra empresa com representação local que pode resultar na doação das telhas, o que reduziria o valor da reforma. “Não há, por enquanto, como definir prazos para a conclusão, mas existe a garantia de que as intervenções serão definitivas, eliminando o risco de exposição da comunidade escolar a riscos desnecessários”, completou a secretaria. Segundo a diretora da Maria Laurinda Leindecker, desde 2015 são solicitadas melhorias, mas este é o primeiro ano em que há, efetivamente, um projeto em andamento. Com o tempo, a situação foi se agravando.
Problema resolvido na Emef Cinco de Maio
Próximo da instituição com o problema, a Escola Cinco de Maio, de Ensino Fundamental, convivia com situação parecida, que está praticamente resolvida. De acordo com a diretora, Taciana Nunes de Azevedo, a cobertura danificada gerava infiltrações em alguns pontos do prédio que levaram, inclusive, è interdição da sala dos professores. O problema se agravou entre os últimos anos de 2020 e 2021. Mas com um investimento de R$ 132 mil, a Prefeitura contratou empresa para a reforma da cobertura. A obra iniciou em abril e está concluída. “Agora só falta a liberação final”, destaca Taciana.