Cpers estadual realiza visita a escolas de Montenegro nesta quarta

Fiscalizar e mobilização estão na pauta da caravana

Nesta quarta-feira, 17, o Cpers estará visitando escolas estaduais em Montenegro. A ideia é passar pelas instituições com maiores problemas no Município para denunciar a falta de estrutura enfrentada por professores e alunos. Em entrevista ao programa Estúdio Ibiá dessa segunda-feira, 15, na rádio Ibiá Web, a presidente do Cpers estadual, Helenir Shürer, destacou os principais pontos que serão abordados durante as visitas. “A caravana tem dois objetivos, um é a luta pela valorização salarial, mas também de fiscalização. Vamos avaliar a estrutura das escolas, porque temos muitas escolas com falta de estrutura”, afirmou.

Uma das instituições que a entidade irá visitar é o Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos, o Polivente, que há mais de um ano enfrenta problema de falta de energia elétrica devido ao roubo de cabos. “Nós, professores, sabemos que as crianças estudarem sem luz força muito a visão, e essas crianças poderão desenvolver problemas de visão no futuro. Não é só uma escola, são várias sem luz em todo o Estado. Repor os fios de luz talvez seja uma das coisas mais simples, e nem isso o Governo consegue fazer. Por isso, nós vamos divulgar como estão as condições das escolas”, declara Helenir.

Além do Polivalente, outras nove escolas irão receber a visita do Cpers estadual em Montenegro nesta quarta, são elas: São João Batista, Delfina Dias Ferras, Adelaide Sá Brito, Tanac, Jorge Guilherme Moojen, Promorar e Ciep. A caravana irá passar ainda pela escola Erni Oscar Fauth, de Brochier.

Também estará em pauta nas visitas a mobilização dos professores e funcionário das escolas para a campanha de reposição salarial. Conforme Helenir, a categoria não recebe reajuste há sete anos, o que causa uma enorme defasagem salarial. “Estamos há sete anos sem reajuste e o acumulado da inflação até agora é 51,33%. Nunca ganhamos tão pouco como agora”, avalia a presidente do Cpers.

Helenir afirma que a entidade propôs uma emenda ao orçamento do Estado pedindo uma reposição salarial de 47,82%, que deve ser analisada pelos deputados no próximo dia 18. “Os movimentos que o governo fez até agora foi de derrubar esse índice. Por isso, a caravana também é para buscar a adesão dos docentes e funcionários na campanha de reposição salarial”, aponta.

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