Alunos do 4° ano do Sinodal lançam livro sobre Montenegro

Poemas foram escritos durante o ensino remoto, na pandemia

Através do olhar dos estudantes do 4° ano do Colégio Sinodal Progresso, o município foi retratado no livro “Nossa Montenegro”, com poemas sobre pontos turísticos e vivências na cidade. O lançamento da obra ocorreu na Instituição na tarde dessa terça-feira, 22, com uma sessão de autógrafo dos 41 alunos que fizeram parte do projeto.

Com horários agendados, as famílias dos pequenos escritores puderam prestigiar a estreia oficial da obra. “O livro retrata a nossa cidade, a nossa cultura. É um momento histórico para Montenegro”, diz a coordenadora pedagógica Vanessa de Andrade Wolff. Os livros serão doados para escolas do município, e alguns foram comprados pelas famílias.

A publicação foi posta em prática após uma leitura sobre os modos de vida no campo e na cidade, ainda durante o ensino remoto. “Tinha um cordel que falava sobre uma determinada cidade, e a profe Raquel teve a ideia de a gente pedir para cada aluno fazer o seu poema, falando de Montenegro”, conta a professora Ilaine Leonhardt, uma das organizadoras.

Segundo as professoras, quanto mais o projeto ia evoluindo, mais os alunos se envolviam. Em dois meses, os autores enviaram as suas contribuições através de e-mail, foram feitas edições e a finalização. “Nós entramos em contato também com o Douglas Costa, fotógrafo, e ele nos cedeu as imagens da cidade”, explica Ilaine.

A professora Raquel Specht conta que os temas foram variados, e foi dada total liberdade para a escrita. “Alguns escreveram sobre a enchente, por exemplo, outros sobre o Morro; sobre a Estação da Cultura; a bergamota montenegrina; vários lugares”, fala. Para ela, o projeto foi essencial para o bem das professoras e dos alunos, que estavam em casa na pandemia.

Helena Parcianello, de 10 anos, foi uma das autoras da obra. Tratando sobre os defeitos e qualidades do município, ela conta que já pensa em escrever mais. “Amei o projeto. Gosto de escrever”, diz.
Aluna do outro 4° ano, Alice Kraemer, de 10 anos, abordou a bergamota montenegrina no seu poema. “Eu pesquisei e os meus pais ajudaram também”, explica. Sem nunca ter ido a uma plantação de bergamota, ela comenta que até deu vontade de conhecer após escrever o poema.

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