Educa+ possibilita renda complementar para custear estudos

Foi lançado no começo deste mês o título Educa+ do programa Tesouro Direto. Ele tem como objetivo auxiliar pessoas de todas as idades a conquistarem renda complementar para custear estudos, sejam eles de ensino superior, especialização ou de outro nível.

O valor inicial para começar a investir no Educa+ é de cerca de R$ 30. O investidor poderá escolher os títulos disponíveis para venda de acordo com ano de vencimento. O papel não está disponível apenas a pais que querem educar os filhos e pode ser comprados por pessoas de qualquer idade que pretendem fazer um curso no médio prazo, como especializações, mestrados e doutorados.

Após o vencimento do título, o investidor receberá fluxos mensais recorrentes por cinco anos a partir do dia 15 de janeiro do ano escolhido. Inicialmente, serão disponibilizados 16 títulos, com a primeira conversão em 2026 e a cada ano subsequente até 2041.

O valor investido será sempre devolvido em 60 prestações mensais que amortizam todo o fluxo investido no produto. A vantagem é que os títulos do Educa+ garantem proteção contra os efeitos da inflação, com a renda proporcionada pelo acúmulo de títulos ao longo dos anos sendo corrigida pelo IPCA, além de uma taxa real, dando mais segurança para o investidor planejar seu futuro.
Os investimentos possuem carência de 60 dias e, após esse período, é possível vender os títulos a preço de mercado. Neste título, a taxa de custódia da B3 será isenta para o investidor que carregar o investimento até a data de vencimento, com o limite de até quatro salários-mínimos de renda mensal.

O investidor que realizar o resgate antecipado dos títulos no período inferior a sete anos pagará taxa sobre o valor de resgate de 0,50% ao ano. Entre sete e 14 anos, a taxa cobrada será de 0,20% a.a. Acima de 14 anos, 0,10% a.a. O vencimento do título só ocorre após o final dos 60 fluxos mensais de pagamentos.

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional desenvolvido para proporcionar a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas. Lançado em 2002, o programa surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, fomentar a formação de poupança e ser instrumento de educação financeira.

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