A “bandeira da escassez hídrica” foi anunciada no dia 31 e está valendo desde o dia 1º. Implica no pagamento de salgados R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos; e vai valer até abril do ano que vem. Consequência da crise hídrica, é mais uma alta na tarifa de energia elétrica, já bastante cara há meses; e um baque extra no orçamento das famílias, prejudicado pelo encarecimento dos alimentos, dos combustíveis e de outros itens. A hora é crítica e a palavra de ordem é economizar. Por isso, a coluna, nesta semana, fez uma seleção de dicas para minimizar o impacto diante da situação. Coloque-as em prática na sua casa!
No chuveiro
Não é mistério que, pra economizar energia elétrica no chuveiro, o jeito é reduzir o tempo no banho. Virou questão de consciência pois, além da luz, a redução também poupa água. Tente tomar banhos de, no máximo, cinco minutos; e, sempre que as condições climáticas permitirem, procure deixar o chuveiro nos modos “morno” ou “verão”. Outra possibilidade que pode fazer a diferença no consumo é desligar a água enquanto você se ensaboa. Os chuveiros consomem bastante energia elétrica porque precisam de potência pra transformar a água fria que recebem em água quente.
No carregador
Essa é dica pros mais desligados. Não esqueça o carregador do telefone na tomada após a carga completa. Mais ainda, não desconecte o celular do carregador e deixe o carregador na tomada. Você evita o risco de acidentes domésticos e ainda poupa luz.
Na iluminação natural
Usar melhor a luz do dia diminuiu a necessidade de deixar as lâmpadas ligadas e, assim, economiza energia. Pra potencializar a utilização da luz natural, uma dica é priorizar cores mais claras ao pintar o teto e as paredes do interior de casa. Elas refletem a luz natural e deixam os ambientes com mais claridade. Outra dica para te ajudar, nesse sentido, é pendurar espelhos nos cômodos, ampliando a difusão da iluminação. Se você está em fase de construção, pense em bastante janelas e aberturas para diminuir a necessidade de iluminação artificial.
Na máquina de lavar
A máquina de lavar roupas também ocupa um bom espaço no consumo mensal de energia das residências. No caminho pra economizar, entender o formato correto de uso do aparelho é passo fundamental; com as diferentes modalidades de lavagem para cada tipo de roupa e situação. Uma dica importante para otimizar o uso do eletrodoméstico é lavar várias peças de roupas ao mesmo tempo, acumulando para evitar ter que ligar a máquina várias vezes na semana para quantidades menores. Limpar o filtro com frequência e evitar a opção de água quente também podem de ajudar.
Na tomada
Tire os aparelhos da tomada quando você não estiver usando. Aquela luzinha vermelha da TV desligada, no “modo espera”, por exemplo, também consome energia elétrica sem necessidade.
Nas lâmpadas
O tipo de lâmpada que você instala também faz a diferença no consumo. Se você ainda tem lâmpadas incandescentes, considere substituí-las, pois elas são as que mais consomem energia. Lâmpadas fluorescentes também gastam bastante, especialmente no liga e desliga, porque precisam de muita força até darem a partida. As favoritas, no fator economia, são as lâmpadas de led. Duram mais e gastam até 80% menos luz que as incandescentes; e até 30% menos que as fluorescentes. Sempre bom lembrar que lâmpadas de maior potência gastam mais energia; e que é preciso criar o hábito de apagar a luz sempre que os ambientes forem desocupados.
No ferro de passar
Sim, aquele seu ferro de passar roupas também gasta bastante luz. A dica, então, é juntar a maior quantidade possível de roupas para passar ao mesmo tempo; potencializando o consumo de energia no aquecimento do eletrodoméstico. Roupas mais leves, daí, você poderá passar no final, já com o ferro desligado da tomada, mas ainda quente.
Na geladeira
A geladeira pode acabar consumindo bastante energia, mas há cuidados que podem ser tomados para minimizar o impacto. Tenha cuidado para que a borracha de vedação não esteja apresentando problemas e evite ficar abrindo a porta dela a todo momento. Gera perda do frio interno e acaba demandando potência para que ele seja reposto. Outro ponto é evitar é colocar alimentos quentes dentro do eletrodoméstico. Pra tudo o que é quente, a geladeira “faz força” pra gerar frio; e isso vai gastar mais luz. Nessa lógica da troca de calor, também evite deixar o eletrodoméstico em local que pegue muito sol ou que seja perto de fontes de calor, como o fogão.
Nas fiações
Problemas com a instalação e a fiação, além de trazerem riscos de acidentes, podem acarretar em desperdício de energia. É bom ter cuidado na hora de instalar e também fazer revisões periódicas. O uso excessivo de emendas de fios, por exemplo – resultado de algum serviço de instalação questionável – tem potencial pra acabar aumentando o gasto de luz.
No ar condicionado
O ar condicionado é outro que pode ser um vilão no quesito consumo de energia elétrica. E um fator que influencia nisso é que muita gente tem ar com uma potência muito grande instalado em um cômodo onde ela não seria necessária. Acaba gastando mais. Dá pra calcular a quantidade de BTU’s necessários no ar fazendo um calculo simples: pra cada metro quadrado do cômodo, são necessários 600 BTU’s. Aí, a cada pessoa extra dentro da sala (a primeira não conta) são somados mais 600 BTU’s. Por fim, equipamentos eletrônicos que esquentem muito no local são mais 600 BTU’s na conta. Ainda, em cômodos diretamente expostos pelo sol, recomenda-se outros 800 BTU’s. Fechou?
Também tenha atenção na utilização do aparelho. Dá pra segurar o consumo tomando cuidado com o ajuste de temperatura. Em um dia de calor de 40 graus, por exemplo, de nada adianta ajustar o ar em 18 graus. O eletrodoméstico vai operar em plena carga e nunca vai conseguir com que a temperatura do ambiente fique nestes 18 visados. Com isso, ele não encerrará o ciclo, mas seguirá consumindo o potencial total de energia na tentativa de completá-lo. No calorão, o ajuste ideal do ar condicionado é nos 24 graus (cerca de 10 graus abaixo da nossa temperatura corporal).
Nas novas aquisições
Importante considerar, dentro de suas possibilidades de investimento! Eletrodomésticos mais antigos costumam ter menos eficiência. Então, se possível, substitua-os por aparelhos mais novos e com aquele selinho Procel de eficiência energética. O selo é uma garantia de que determinado produto é mais eficiente e consome menos.
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