Como economizar na compra do material escolar

As vendas de material escolar estão bombando nesses últimos dias; e o consumidor está encontrando preços ligeiramente mais caros nas prateleiras. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, os principais itens das listas subiram de 15 a 30% na esteira do aumento de matérias-primas como o papel, o papelão e o plástico; e também da desvalorização do real perante o dólar. Uma pesquisa do Sindilojas Porto Alegre, que é termômetro pra Região Metropolitana, confirmou aumento de 24%, especialmente nas pastas, mochilas, livros e cadernos. Aqui em Montenegro, os pais também têm percebido isso, mas com pesquisa, negociação e priorizações, têm visto ser possível economizar.

Os preços variam muito!
Os pais de primeira viagem podem se assustar com o tanto de opções diferentes disponíveis nas papelarias da cidade. Os preços acompanham. Se na lista disponibilizada pela escola fala apenas em “borracha”, dá pra escolher uma simples borrachinha retangular por R$ 0,50 ou um intrincado dispositivo que guarda o item em uma colorida esfera de plástico por R$16,99. A variação do preço é de 3.298%. Ambas servem apenas para apagar.

E são vários os exemplos assim. Nos apontadores, o fator comodidade trazido pelos que possuem, consigo, o compartimento para guardar os restos do lápis apontado faz o item chegar a R$ 14,99. Sem a caixinha, a criança precisa levantar para usar o apontador junto a lixeira da sala; mas o preço deste, simples, é apenas R$ 0,50. É uma diferença de 2.898%.

Nos cadernos, mochilas e estojos, são as celebridades e os personagens de filmes e seriados adorados pela garotada os principais fatores de diferenciação de preços. Um caderno grande, com as tradicionais 96 folhas, vai de R$ 5,99 a R$ 27,99 se tiver com a estampa de um personagem da Disney, por exemplo. E é bom cuidar que tem bastante desses sendo comercializados reduzidos, com 80 folhas, e pouca diferença de preço para os de 96.

É por causa das estampas, também, que os pais podem acabar gastando mais com um estojo do que com uma mochila. Nós preparamos uma listinha a seguir.

Trazemos algumas dicas pra te ajudar a poupar na hora de ir às compras
– Tente encontrar kits. Se acha em Montenegro pacotes com lápis de escrever, caneta e doze lápis de cor à R$ 9,90. Vale a pena!

– Dê uma boa olhada no que sobrou do material escolar do ano anterior e do que pode ser aproveitado. Sempre sobram canetinhas, lápis e até cadernos com várias folhas em branco. Caso você tenha mais de um filho, também lembre de verificar se não é possível repassar o material do irmão mais velho para o novo. Também dá pra conversar com pais de alunos de outras séries para ver a possibilidade de doações de apostilas ou outros materiais didáticos.

– Lembre-se que é lei que as escolas não podem exigir, nas listas, a aquisição de materiais de uso coletivo, como materiais de escritório, higiene e limpeza. Da mesma forma, a instituição de ensino não pode exigir a compra de determinado estabelecimento ou marca específica. Isso fere o direito de o consumidor pesquisar e comprar os produtos com o melhor custo-benefício.

– Essa dica vem atrasado, mas deixa ela guardada pro ano que vem! A procura pelo material escolar nas lojas começa a se acentuar em janeiro. Com isso, os preços vão começando a subir também. Todo pai já sabe quais são os itens básicos das listas dos materiais escolares, então vale se adiantar pra, lá por outubro ou novembro, já ir começando a adquirir o básico.

– O pai não é obrigado a comprar todos os itens da lista numa mesma loja, mas, se fizer isso, é válido pedir um descontinho pela exclusividade.

– Falando em descontos, considere o pagamento à vista e verifique se há alguma diferença.
– Levar ou não a criança na compra é decisão complicada. De um lado, os vários atrativos da papelaria vão fazer elas correrem o olho pros itens mais caros. De outro, a inclusão dela nesse processo pode ser oportunidade pra uma conversa franca e educativa sobre orçamento e os limites na hora de comprar.

Assim, dá pra negociar com os pequenos! Quem sabe, aceitando gastar mais na mochila do personagem favorito dela, com a condição de adquirir os demais itens neutros e com preços menores. Outra opção, é comprar materiais, como os cadernos, sem grandes estampas; e personalizá-los em casa. Vai ficar diferente e único!

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Do dinheiro “esquecido” nos bancos
Lembra do sistema lançado pelo Banco Central pra consultar se os cidadãos tinham dinheiro “esquecidos” nos bancos? Então, a procura foi tão grande que a ferramente, lançada no finzinho de janeiro, logo caiu e teve que ser retirada do ar. Agora, foi criado um novo endereço da web, com maior capacidade de usuários, para oferecer esse serviço. A consulta poderá ser feita em valoresareceber.bcb.gov.br. A página será aberta na próxima segunda-feira, dia 14.

De acordo com o Banco Central, são quase R$ 8 bilhões passíveis de serem recuperados só nessa primeira fase de consulta. Esse dinheiro é proveniente, por exemplo, de contas encerradas com saldos disponíveis, além de algumas tarifas e obrigações cuja devolução é prevista nos termos de compromisso dos clientes com os bancos. Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados também entram no rol de valores recuperáveis.

Pra quem tiver algo a receber, as devoluções começarão a partir do dia 7 de março. Vai ser preciso um cadastro prévio, no aplicativo Gov.br – o mesmo usado pros demais serviços digitais do governo federal. O pagamento poderá ser solicitado por transferência e PIX.

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