Montenegro registra o maior índice de geração de emprego em anos

RESULTADO reflete a recuperação das perdas com a pandemia

241 postos de trabalho formais foram abertos em Montenegro durante o mês de novembro. O índice foi divulgado pelo Ministério da Economia nessa quarta-feira, dia 23, e é o melhor resultado do mercado de trabalho montenegrino pelo menos desde 2015, na série histórica obtida pela reportagem. A abertura recorde de vagas é reflexo, principalmente, da acentuada recuperação dos postos perdidos durante os meses mais críticos da pandemia de coronavírus.

Desde julho, o saldo de postos fechados tinha passado a ser positivo e, já no mês de outubro, havia superado as perdas, tendo as empresas do Município admitido mais do que demitido no acumulado de 2020. Agora, com o resultado de novembro, o índice ficou ainda maior. Vencidas as consequências maiores das semanas fechadas em razão da disseminação do novo coronavírus, as empresas locais conseguiram, nos primeiros onze meses do ano, abrir 314 novas vagas além das que já existiam em 1º de janeiro. Hoje, 18.674 pessoas trabalham em Montenegro.

SETORES
O índice da geração de empregos formais é calculado pela diferença entre as admissões e as demissões. Individualmente, em novembro, 662 pessoas foram demitidas pelas empresas locais ao passo que 903 foram admitidas (entenda-se que, muitas vezes, a mesma pessoa sai de uma empresa e é contratada por outra no mesmo mês). E assim como ocorreu em outubro, novamente foi o Comércio – um dos mais afetados durante os meses mais críticos da pandemia – o que contratou em maior quantidade.

O setor abriu 113 vagas formais no 11º mês do ano, apresentando bons resultados em variados segmentos. Na ordem dos que mais contrataram, destacam-se o comércio de peças de veículos, os supermercados e as lojas de vestuário. Em 2º lugar vem o setor da Construção Civil, com 90 postos abertos em atividades como a de construção de edifícios e instalações industriais. Na sequência, a maior empregadora do Município em termo de quantidade de pessoal, vem a Indústria, com 70 vagas criadas, especialmente na atividade de abate e fabricação de produtos de carne, ramo dominado pela JBS.

Dois setores ficaram com índice negativo, tendo demitido mais do que contratado. Na Agropecuária, cinco postos foram fechados no plantio de citros; e no setor de Prestação de Serviços, 27 postos foram fechados, resultado impulsionado por demissões em empresa de fornecimento de gestão de Recursos Humanos.

Único resultado negativo para o mês de novembro no Vale do Caí, o mercado de trabalho formal em Maratá foi impactado pelo fechamento da fábrica de calçados da Kildare, a maior empregadora do Município. No saldo de 131 postos fechados, 128 referem-se a Indústria e, mais especificamente, 117 ao segmento da confecção de calçados. A decisão foi informada em 26 de novembro, mas a empresa não desconsidera retomar as atividades no futuro

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