Prefeitura fará novo edital para chamar empreendedores interessados em se instalar no prédio
Iniciou a reforma da Incubadora Empresarial de Montenegro. A obra será paga pelo grupo Imec, como contrapartida aos incentivos recebidos da Prefeitura para instalação da nova unidade do supermercado Desco no Município. O custo total da reforma está orçado em R$ 105 mil.
O prédio fica localizado no bairro Municipal e foi inaugurado em 2002, mas desde 2018 estava desativado, quando o último empreendedor deixou o local. O espaço é dividido em quatro módulos, com 54 metros quadrados cada, para uso de micro e pequenas empresas selecionadas por meio de edital de chamamento público.
O secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Cristiano Braatz, e a chefe do setor de Microcrédito, Jenifer Almeida, acompanharam o começo das obras. Cristiano aguarda a conclusão dos trabalhos, previsto para o começo de 2023, para a abertura de um novo edital de chamamento. “Temos um espaço para quatro empreendedores. É um absurdo ter ficado fechado tanto tempo. A volta da incubadora é mais um passo importante para facilitar a vida de quem quer gerar emprego e renda”, disse o secretário.
Quem utiliza uma das salas paga tarifas de água, luz e um aluguel que sobe anualmente de forma progressiva, variando de 41 a 164 URMs (R$ 171,38 a R$ 685,52). As salas podem ser utilizadas por até quatro anos. Os interessados devem ter CNAE de Indústria para participar do chamamento.
Entenda o que motivou o atraso no início da obra
A reforma da Incubadora Empresarial do Município havia sido projetada para acontecer ainda em 2021. A empresa recebeu isenção de IPTU por dez anos e um repasse financeiro de R$ 127 mil pelos serviços de terraplanagem e transporte de terras durante a obra da nova unidade do supermercado Desco na cidade.
No entanto, o início da obra no ano passado acabou não se confirmando. Conforme a chefe do setor de Microcrédito da Smic, Jenifer Almeida, houve um impasse em relação aos orçamentos apresentados pelo Grupo Imec em comparação com as tabelas do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices (Sinapi), que embasam os valores de mercado nas compras públicas. “A Secretaria Municipal de Obras Pública não aprovou os orçamentos antigos, então ficamos em negociação com a empresa. Agora eles apresentaram orçamentos compatíveis com o valor de mercado e tabela Sinapi, por tanto, a obra foi liberada”, aponta Jenifer.
Com tudo autorizado, o Grupo Imec tem até seis meses para entregar o prédio reformado. Enquanto isso, a Prefeitura trabalha para a finalização de um novo edital de chamamento para empreendedores interessados em se instalar no local.