PAUTAS locais foram abordadas durante o evento realizado no Clube do Comércio
O Salão Nobre do Clube do Comércio de Montenegro foi palco da 6ª Reunião Regional do ano promovida pela Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS). O evento foi realizado na terça-feira, 10, reunindo representantes de sindicatos e lideranças empresariais da região. O objetivo discutir temas de relevância para o setor terciário e fortalecer o diálogo com os líderes sindicais.
Presidindo o encontro, Luiz Carlos Bohn, dirigente da Fecomércio-RS, conduziu os debates, abordando pautas que incluíram as demandas da região, temas de interesse do setor terciário e as ações já realizadas pela Fecomércio-RS em prol desse setor. Na ocasião, o Sindilojas Montenegro recebeu homenagem por seus 35 anos de atividades.
O prefeito Gustavo Zanatta acompanhou parte do evento. O encontro ofereceu espaço para que os sindicatos apresentassem suas demandas, fomentando a troca de ideias. Marcos Roberto da Silva, presidente do Sindilojas de Montenegro, ressaltou questões como o crescimento do comércio informal e a necessidade de adequações à legislação de acessibilidade.
Moises Mendes, representante da Fecomércio, respondeu as colocações de Marcos. Ele abordou a importância da luta contra a informalidade e a busca por melhorias legislativas que apoiem o setor. Moises também destacou o projeto da criação do Conselho Estadual de Combate à Informalidade e a necessidade do envolvimento ativo dos empresários nesse processo.
A economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, trouxe uma análise sobre as expectativas de vendas para o período de final de ano, ressaltando a cautela do consumidor e a influência de fatores como a inadimplência, as intempéries e o cenário político-econômico.
Patrícia apontou que o momento atual oferece um potencial de consumo significativo, impulsionado pelo aumento das transferências de renda, como o bolsa-família, que praticamente dobraram em comparação ao ano anterior, totalizando quase R$ 15 bilhões por mês. No entanto, Palermo ressaltou que o poder de compra ainda é limitado.
Ela prevê aumento nas contratações temporárias, mas em menor magnitude que no ano anterior, devido à incerteza e ao receio dos empregadores. A economista enfatizou a importância do treinamento para os trabalhadores temporários, principalmente aqueles que terão o primeiro contato com o mercado de trabalho, especialmente no setor de vendas. Recomendou aos sindicatos que organizem treinamentos e palestras sobre dinâmicas de vendas para garantir um período de vendas bem-sucedido.