Evento do Crea-RS assinala à necessidade de repensar as cidades
O 2º Seminário Desafios Climáticos, realizado em Montenegro pela Asegap (Associação das Engenharias, Geólogos, Agrônomos e Profissionais do Vale do Caí) com apoio do Crea-RS, encerrou na sexta-feira, 18, com alertas a respeito do hoje. Especialmente no que tange repensar a urbanização em consonância com a natureza, como forma de mitigar os efeitos de catástrofes provenientes do desequilíbrio do clima.
O professor da universidade Feevale, arquiteto e urbanista Tiago Balem, trouxe estudos realizados nos cursos de geociências e engenharia, assim como no Laboratório de Vulnerabilidade Risco e Sociedade (VaVuRs/ Feevale). Sua palestra “Planejamento Urbano e Emergência Climática” trouxe informações impressionantes, todavia já conhecidos.
O docente sugeriu uma mudança de postura na forma de pensar o urbano, investindo em moradias, ruas e calçadas sustentáveis, com redução do asfalto; além da promoção ao transporte público coletivo. Mas admite que estas soluções exigem coragem e investimentos. Parte das informações trazidas por Balem podem ser conhecidas no vídeo publicado no Instagram Jornal Ibiá (https://www.instagram.com/reel/DBRTuvERt8Z/?igsh=dW1la3R6d2Fwdjlk).
Governos deixaram degradar as APP’s
Uma perturbação constante, a ocupação das áreas de preservação permanente (APP), também esteve na programação. O especialista em direito ambiental e professor do Instituto Federal (IFRS), Eduardo Echevenguá Barcelos, apontou que ao longo dos anos estes espaços foram perdendo sua característica inicial, graças à má condução da ocupação pelos governos. “A culpa é, historicamente, da má gestão pública”, declarou, ao falar sobre a cidade avançar sobre o Meio Ambiente. Parte da palestra do professor da cidade de Feliz está no Instagram no Ibiá (https://www.instagram.com/reel/DBRs4Ijvl6I/?igsh=d2llOGdxdWUxZTB6)
Em outra palestra da tarde, a doutora em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, Priscila Mariane, abordou a resiliência diante dos desafios climáticos extremos. A docente da Unisc apresentou detalhes do gabinete de crise do qual fez parte no Vale do Rio Pardo, construído pela Universidade de Santa Cruz do Sul, Defesa Civil e outros órgãos.