Rede elétrica caída traz transtornos ao Passo da Serra

Há quase dois meses, a comunidade de Passo da Serra vive lidando com transtornos. No quilômetro 1 da ERS-411, os cabos da rede elétrica cederam e estão mais baixos do que o normal. Ali existe uma agropecuária que, com um grande estacionamento, costuma receber caminhões de fornecedores e grandes veículos que usam o espaço para fazerem o retorno. Acaba que eles batem na rede, causando queda de energia e trazendo riscos.

Já faz tempo que a vendedora da agropecuária Natalya Oliveira precisa correr para a frente do estabelecimento quando avista algum caminhão. De longe, ela aponta para a altura dos cabos, alertando para que o motorista não entre no estacionamento. Na última ocasião de batida nos fios, a região ficou sem energia por 16 horas. Uma vizinha acabou com a máquina de lavar queimada e agora processa a RGE Sul pelos danos. Outro, que é produtor de leite, precisou buscar energia na casa de um vizinho, que não havia sido prejudicado.

Além da falta da luz, há preocupação com a segurança. Natalya conta que, no momento das batidas, os fios soltam muitas faíscas, que podem atingir algum pedestre ou até colocar em risco o motorista do veículo. Nas proximidades, ainda, há uma parada de ônibus.

Proprietário da agropecuária, João Mello explica que a maior parte do movimento de caminhões ali é de condutores que, por engano, acabam entrando na ERS-411. Quando percebem a falha, usam o estacionamento como um retorno. O empresário conta que registrou reclamação junto à RGE Sul – empresa responsável pela rede – e que recebeu, por mais de uma vez, a visita de técnicos que fizeram o registro fotográfico da situação.

Um deles, inclusive, revelou ao comerciante que a rede estava um metro e meio mais baixa do que o permitido — fato que seria consequência de uma obra de anos atrás, que aterrou a estrada para asfaltá-la. Por meio da Assessoria de Comunicação, a RGE informou que realizará os devidos reparos para que a fiação atinja o regramento exato. A previsão, segundo ela, é que tudo seja concluído somente no mês de abril. Até lá, os moradores terão que seguir atentos ao menor sinal de um caminhão.

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