Através do PAA, a prefeitura conseguiu o recurso para fomentar a produção agroecológica e ajudar três entidades
Buscando incentivar o consumo e a produção de alimentos de origem agroecológica em Montenegro, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social realizou, esta semana, a primeira reunião para tratar sobre a verba de R$ 200 mil captada pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal. Gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, o PAA tem como principal objetivo promover o acesso à alimentação saudável e incentivar a agricultura familiar. O secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Renato Antônio Kranz, destaca a importância da conquista para os produtores rurais e entidades que serão beneficiadas com a doação dos alimentos produzidos.
“Chegamos à conclusão de que, nesse primeiro momento, vamos poder atender três instituições: Apae, Abrigo Menino Jesus de Praga e o Asilo Pão dos Pobres. Essas são entidade que consideramos de cunho social relevante e extremamente importantes para Montenegro”, ressaltou Kranz.
Na ocasião, estiveram presentes produtores rurais do município, representantes das entidades que serão beneficiadas, extensionistas da Emater e houve uma breve passagem do prefeito de Montenegro Kadu Müller, responsável por conseguir o recurso em Brasília. “Essa é uma oportunidade única que os pequenos agricultores têm de aumentar suas cadeias de produção e contribuir com a qualidade da alimentação das pessoas que irão consumir”, declarou o prefeito. “É importante que todos os envolvidos tirem todas as dúvidas para que, juntos, possamos fazer dar certo e renovar o programa futuramente, já que ele tem uma duração de apenas 12 meses”.
Para que o PAA seja executado com sucesso, algumas parcerias são fundamentais. A engenheira agrônoma da Emater/Ascar de Montenegro, Luísa Leupolt Campos, conta que a entidade apoiará a iniciativa, fomentando o programa entre os produtores. “Já acompanhamos a produção de parte deles, e nossa intenção é estreitar laços, acompanhá-los mais de perto, desde a parte mais técnica, de produção, até o auxílio com as questões documentais”, explicou.
O próximo passo é realizar o cadastramento dos produtores interessados, no mínimo 30, e o das entidades. Após o preenchimento, os documentos serão encaminhados para Porto Alegre. “Tudo será feito de forma gradativa, de acordo com aquilo que cada agricultor dispõe em sua propriedade”, completou o secretário.
