O Comando de Greve do Cpers/Sindicato mantém a paralisação na educação até o recuo no corte do ponto dos professores por parte do governo. Diante do impasse, a entidade cobra a abertura de uma mesa de negociação para tratar sobre o pagamento dos dias parados e a recuperação das aulas, bem como o respeito à autonomia das escolas na construção do calendário letivo e a não perseguição dos grevistas – contratados(as) e efetivos(as).
Parados há 42 dias na busca pela retirada do pacote de reformas encaminhado pelo Piratini ao Legislativo gaúcho, além de reposição salarial, a entidade defende a greve como um direito de todo trabalhador, e que as aulas só serão recuperadas mediante acordo de greve assinado entre as partes. Além disso, os docentes também decidiram que a recuperação das aulas perdidas deve ficar a critério de cada escola.
Na segunda-feira, 23, o Comando participou de uma reunião com o secretário da Educação, Faisal Karam. Ele informou que a folha de dezembro foi processada com os pontos cortados, mas sinalizou para a possibilidade de diálogo na próxima semana, após o retorno do recesso de servidores(as) da Fazenda e do Planejamento.