Prefeitura contrata empresa que fará nova ponte de acesso ao Baixio

FIM DA ESPERA. Estrutura está interditada desde setembro de 2018

Levou pouco mais de um ano mas, enfim, foi contratada a empreiteira que construirá a nova ponte de acesso ao Balneário Municipal de Montenegro, o Baixio. A vencedora do contrato é a CVN Construções Ltda, de Santa Cruz do Sul, que receberá R$ 173.339,53 para as intervenções necessárias. Os recursos são oriundos do governo federal, através do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Nas redes sociais, a Prefeitura comemorou a assinatura do contrato nesta quinta-feira, dia 17, no gabinete do prefeito Kadu Müller. A ponte, que fica na estrada Osvaldo Wildner, cedeu após um temporal em 24 de setembro de 2018, devido à forte vazão de água. Desde então, ela está interditada.

Altos montes de areia foram espalhados de fora a fora na via para alertar motoristas desavisados. Hoje, o vão formado entre a estrutura e a rua já está bem maior do que o verificado na época do incidente. Curiosamente, o trecho inclinado costuma ser um dos pontos preferidos de quem pesca no rio.

O acesso ao Baixio nesse meio tempo – que também era utilizado pela Mineradora São Pedro, que faz extração de areia – vem sendo feito por outra estrada. Mais antiga e estreita, a Estrada Rui Ataíde P. de Vargas está sendo a única alternativa, o que têm desagradado a quem passa, como já mostrou anterior reportagem do Ibiá.

No contrato fechado ontem, a Prefeitura prevê a demolição da estrutura existente que está afetada para a construção de uma ponte nova, feita com aduelas (blocos que formam as galerias).

READEQUAÇÃO
Quando do temporal que ocasionou o problema com a ponte, a Prefeitura decretou Situação de Emergência, já visando mais rapidez na vinda de recursos para os reparos necessários. Mas o valor solicitado originalmente para a obra ao, hoje extinto, Ministério da Integração, foi considerado alto demais pelas autoridades federais. Na época, o Município queria R$ 695 mil da União, o que não foi aceito. Foram precisos adequações no projeto para um custeio mais barato, o que representou ainda mais demora na vinda da verba. Dos R$ 695 mil para os atuais R$ 173 mil, a redução no preço é de consideráveis 75%.

Últimas Notícias

Destaques