Buracos, má iluminação e falta de lixeiras. Estes são os motivos da preocupação da moradora do bairro Ferroviário Carmem Lemos, 68. A aposentada reclama de uma série de problemas na sua rua João Wohlgemuth, com a seguinte frase: “Acho que essa rua nem tá no mapa, talvez alguns nem saibam da existência”.
Além da necessidade de fechamento dos buracos, Carmem pede mais iluminação. “Minha irmã volta tarde da noite das reuniões da faculdade, e o caminho que ela percorre é escuro, tem pessoas por lá, que nunca fizeram nada pra gente, mas temos medo, precisava de um poste.”
Já sobre o lixo, o problema são as faltas de lixeira na rua. “Se sentamos na frente da casa, com alguma visita ou não, a gente não quer ver lixo, quer ver limpeza”, lamenta a moradora ao contar que catadores reviram o lixo, que está sempre no chão por falta das lixeiras, e os cachorros acabam revirando mais ainda, trazendo o lixo para frente das casas assim como para o meio da rua.
Carmem salienta que o vizinho Adelar se prontificou e fez uma lixeira por conta própria, a fim de amenizar o problema. Muitas vezes, ela e o marido, Itelvino Melo, 70, também aposentado, precisam arrumar o lixo não só deles, para que não se espalhe cada vez mais, já que, a mínima quantidade de moradores queima seu lixo. A aposentada apela também aos vizinhos, pedindo mais conscientização em relação aos resíduos espalhados pela rua.
O Jornal Ibiá entrou em contato com a prefeitura de Montenegro e, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.