Por onde anda a locomotiva da Estação?

Segundo a diretora do Departamento de Cultura, Priscila Nunes, o processo de doação da Locomotiva a Vapor nº. 520 Mikado, hoje localizada em Canoas, na Universidade ULBRA, está em andamento, mas sem previsão de conclusão. A documentação, necessária para possibilitar o translado do “vagão” para Montenegro, foi encaminhada ao DNIT, porém o procedimento é composto por várias etapas. “O Departamento de Cultura segue em constante contato com o DNIT para acompanhar o procedimento”, assegura Priscila. O deslocamento da locomotiva encontra ainda o entrave financeiro. Segundo a diretora, uma pesquisa de mercado, realizada no final do ano passado, aponta que o valor para deslocamento da locomotiva deve girar em torno de R$ 120.000,00. “Para o translado do bem, que ainda está vinculado à Ulbra Canoas, a Administração Municipal continua em tratativas com parceiros”, informa a diretora.

As tratativas do processo começaram em julho de 2016, através de uma parceria entre a Entidade de Filantropia, Cultura e Arte (Efica), com a Prefeitura de Montenegro. O objetivo era conseguir a doação de uma locomotiva para ser exposta na Estação da Cultura. O pedido foi protocolado no Iphan e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mas em novembro do mesmo ano foi arquivado.

Em maio de 2017, a presidente da Efica, Clarice Biehl, conseguiu o desarquivamento do processo. Desde então, começou o trabalho para trazer a locomotiva para Montenegro. Em dezembro, a diretoria de Cultura informou que havia enviado o formulário confirmando o interesse em obter o bem ao Iphan. Mas o processo não é tão simples quanto possa parecer. O deslocamento precisa ser realizado com cautela e por uma empresa especializada em transportes pesados. Por isso, há necessidade de um projeto de deslocamento.

Antes mesmo da locomotiva chegar na cidade, já existem planos para ela. O primeiro envolve seu restauro. “A Administração Pública está programando a formulação de um projeto para captação de recursos a serem investidos nesse trabalho, que servirá para resgatar um importante capítulo da história local”, informa Priscila.

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