Escola voltará a contar com Policial Militar residente
O início da obra de conserto da rede elétrica do Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos, o Polivalente, enfim, tem data prevista. Nesta quarta-feira, 19, um arquiteto da 4D Construções LDTA, empresa contratada pelo governo do Estado para fazer o reparo da rede de energia da instituição, realizou a vistoria do local. Agora, o próximo passo é a assinatura da Ordem de Serviço, o que deve acontecer no dia 7 de fevereiro.
De acordo com a Secretaria Estadual de Obras Públicas (SOP), o início dos serviços também será no dia 7 de fevereiro, logo após assinatura do documento. A previsão da Secretaria Estadual da Educação (Seduc) era que a obra iniciasse na escola ainda em janeiro. Mas, por questão de segurança, o prazo foi adiado para o próximo mês.
O motivo da escolha de uma nova data foi devido a insegurança de novos furtos, como os que já aconteceram anteriormente. A expectativa é que até a data de início da obra um novo Policial Militar residente já esteja ocupando a casa que fica dentro da instituição, como acontecia anteriormente. Conforme o Estado, a presença de um policial trará maior segurança, tanto para a escola, quanto para a empresa realizar o conserto da rede elétrica da instituição.
Entenda o caso
O problema na rede de energia do Polivalente começou em agosto de 2020, quando a escola registrou o primeiro furto de cabos elétricos. Inicialmente o problema afetou as salas de aula, mas outros quatro furtos de cabos na sequência acabaram deixando a instituição totalmente sem energia. O último roubo na escola foi registrado em 14 de janeiro de 2021, quando no quinto furto em um período de cinco meses, os ladrões atacaram a subestação da escola e levaram parte da fiação subterrânea.
Para manter ao menos o serviço de atendimento à comunidade escolar na parte administrativa da instituição, o então diretor da escola, Luís Carlos Hummes, hoje vice-diretor do Polivalente, contratou um eletricista para restabelecer a energia na parte onde fica a secretaria. O local foi um dos poucos que não teve os fios furtados. Há mais de um ano a escola enfrenta o problema da falta de energia nas salas de aulas, banheiros e refeitório, o que impossibilitou o retorno presencial dos alunos ainda em 2021. Conforme a Seduc, a previsão é que assim que a obra de reparo na rede elétrica da escola seja finalizada, os alunos voltem para o ensino presencial.