Obra da UBS Costa da Serra deve começar em março

Após licitação frustrada, duas empresas estão interessadas

A demora na construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Costa da Serra, em Montenegro, tem gerado insatisfação entre os moradores da região, que aguardam há meses pelo início das obras. A comunidade reivindica mais rapidez no processo, já que o atendimento de saúde no bairro segue limitado. Ao Estúdio Ibiá, o assessor técnico do Departamento de Desenvolvimento de Projetos da Prefeitura, Daniel Vargas, esclarece os motivos do atraso e diz que a previsão é de que a obra comece em março e seja concluída ainda este ano. Segundo ele, o principal problema ocorreu no processo de licitação, que precisou ser refeito.

Atraso na licitação e nova previsão

De acordo com Vargas, a Prefeitura adquiriu o terreno e, ao avaliar o local, constatou que já havia um prédio existente, o que levou à decisão de reformá-lo, ao invés de construir uma nova estrutura do zero.

No entanto, a primeira tentativa de contratação de uma empresa, realizada em agosto de 2024, não teve sucesso. “Nenhuma empresa se interessou em participar. Isso pode ter ocorrido por diversos fatores, incluindo o impacto das enchentes no município”, explica. Com isso, foi necessário atualizar o projeto e os valores para torná-lo mais atrativo.


Agora, com a reabertura da licitação, duas empresas estão na disputa e o processo encontra-se na fase de habilitação, em que documentos e propostas são analisados. “Estimamos que em cerca de um mês já tenhamos uma empresa vencedora e possamos emitir uma ordem de serviço para iniciar a reforma”.
O projeto da UBS Costa da Serra prevê uma reforma completa do prédio, incluindo troca de pisos, divisórias, instalações elétricas e hidráulicas, além de nova pintura. O investimento para a obra está estimado entre R$ 500 mil e R$ 600 mil e a previsão é que a reforma leve cerca de cinco meses para ser finalizada após o início dos trabalhos.


Com a previsão de início das obras em março, a expectativa é que a UBS Costa da Serra seja entregue até setembro ou outubro. “A gente entende a ansiedade da população, mas seguimos trâmites legais para garantir que tudo seja feito corretamente. Infelizmente, como tivemos que refazer a licitação, o processo ficou mais demorado. No entanto, os recursos já estão garantidos e esperamos que até o final de 2025, a unidade estará em pleno funcionamento”, afirma Vargas.

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