O que você fará com o pet durante a sua viagem?

Para quem tem bichinho de estimação, o planejamento da viagem inclui o que fazer com ele durante esse período

As férias combinam com sair da rotina e viajar. E para quem tem um bichinho de estimação em casa, decidir o destino dele durante esse período faz parte do planejamento da viagem. Se a opção for deixá-lo, é preciso garantir que estará bem cuidado e em segurança.

Recorrer a um amigo ou a um vizinho para repará-lo e alimentá-lo pode ser uma alternativa, mas há também estabelecimentos com serviços especializados para essas situações. Nos hotéis para pets, os valores variam, com média oscilando entre R$ 40,00 e R$ 50,00, dependendo do estabelecimento e de fatores como tamanho do animal, período de hospedagem, tipo de alimentação e se for mais de um pet do mesmo tutor.

Pet Sitter, Bianca cuida dos animais na casa deles, condição que agrada a muitos tutores de cães e gatos. FOTO: DIVULGAÇÃO/BICHARIA PET SITTER

Empresária do segmento de petshop, Juliana Daudt Schönell afirma que a procura por hospedagem de pets aumenta em até 80% durante o verão, em relação às demais estações do ano. No seu estabelecimento, são aceitos cães e gatos. No caso da alimentação, se a ração usada tiver na pet shop, é fornecida. “Se for algo diferente, a pessoa traz”, acrescenta. Se for um alimento super premium ou se tratar de um cachorro muito grande, é cobrado acréscimo. Ela acrescenta que os períodos mais procurados variam, sendo a maioria entre sete e 10 dias, ou final de semana.

Proprietária de um hotel para cães, Elena Quintana de Oliveira afirma que, no período de 22 de dezembro a 5 de janeiro, o estabelecimento sempre lota. “Nesta época do ano, temos cães que ficam conosco até um mês, dependendo das férias de seus tutores”, afirma. Nos demais meses, ela observa que a demanda se concentra mais nos finais de semana. Além da carteira de vacinação, Elena solicita que seja levada também a ração, observando que as variedades são muitas, algumas inclusive recomendadas por veterinários. “Não poderíamos ter todas”, argumenta.

Elena observa que exercícios e passeios reduzem o estresse dos animais. Foto: divulgação/sitio ypê amarelo

Com uma estrutura ampla, o hotel tem espaço para os pets passearem e brincarem. Ela acrescenta que as cercas são revisadas com frequência e os hóspedes nunca ficam sozinhos nas áreas de passeio. Elena conta que alguns tutores preferem levar a cama e cobertas do pet, mas que não é necessário. “É recomendável trazer um cheirinho de casa, ou uma roupa usada do dono”, resume. Essa prática irá ajudar o animal a se sentir melhor durante o período em que estará fora de casa.

Pet sitter é mais uma opção
Outra alternativa é contratar os serviços de “pet sitter” para garantir os cuidados com o bichinho sem tirá-lo de casa. Atuando nesse ramo, Bianca Boroschetzky afirma que o serviço supre todas as necessidades do animal, em duas visitas por dia com duração de 45 minutos cada. “Se preciso, dependendo do histórico, vamos três vezes ao dia”, explica.

Nessas idas até a casa, a pet sitter faz a troca da ração, água, higienização do ambiente e, em alguns casos, um passeio. “E claro que sempre sobra um tempinho para ‘amassar’ eles”, afirma Bianca. “Tentamos ao máximo suprir a saudade deles enquanto os tutores estão viajando”, acrescenta.

Bianca observa que alguns pets não se sentem à vontade fora de casa. Ela já trabalhava na área, quando percebeu que alguns iam para hotéis e retornavam estressados, ou passavam a estada com medo. “E ainda vinha a questão de Natal e Ano Novo, quando existe o medo de alguns com os fogos de artifício, e estar em casa sempre se torna mais seguro. Focamos na ideia e persistimos que daria certo”, afirma, recordando a implantação do serviço, há três anos, na cidade.

Juliana aceita gatos e cachorros no hotel, onde eles ficam em baias, mas também há pátio para serem soltos

No primeiro ano, a procura foi menor, o que ela atribui ao fato de ser uma novidade e as pessoas ainda não entendiam direito o propósito de uma pet sitter. Com o tempo, a procura aumentou e, principalmente nas datas comemorativas, os horários se esgotam. Bianca diz que os valores variam muito, conforme o período e os animais. A pet sitter mantém os tutores informados durante a viagem, enviando fotos e vídeos para deixá-los tranquilos. “O pet sitter é ideal para quem tem gatos, cães idosos ou algum outro tipo de animal de estimação”, resume.

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