O reajuste do magistério e a possível mudança no plano de carreira foi novamente tema de reunião nessa quarta-feira, 9, entre a Prefeitura e o Sindicado dos Profissionais da Educação dos Sistemas Municipais de Ensino de Montenegro e Pareci Novo (Sinpedu). Representantes do Legislativo municipal também participaram da rodada de conversas.
Na discussão, a assessora especial da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec), Riviane Bühler da Rosa, explicou como diversas entidades estudam alterações em planos de carreira de diversas cidades. Segundo Riviane, um aumento de forma linear para o magistério, de 33,24%, não se sustenta, porque o município descumpriria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Já a secretária da Administração, Ingrid Lerch, reforçou o que já havia dito no encontro anterior, que neste momento, a reposição possível é de 10,06% a todo o funcionalismo.
Em entrevista ao programa Estúdio Ibiá dessa quinta-feira, 10, na Rádio Ibiá Web, Riviane afirmou que as negociações estão buscando outros cálculos e possibilidades para acontecer o reajuste sem a desvinculação do nível 1 um como padrão de referência. “A gente precisa sentar e discutir para não haver perdas de nenhum lado. Mas estamos buscando que não haja essa desvinculação”, apontou Riviane.
Do lado dos professores, a possibilidade da desvinculação do nível 1 no plano de carreira é o que mais preocupa. A vice-presidente do Sinpedu, Monaliza Furtado, aponta que essa é a principal luta da categoria no momento. “Nós conseguimos ao menos adiar essa decisão e aventar a possibilidade de dar a reposição de 10,06% agora e depois continuarmos a luta pelo nosso reajuste, mas sem desvincular o nível 1. Acho que isso é uma coisa possível de acontecer nesse momento se nós continuarmos com as nossas mobilizações”, destaca Monaliza. Uma nova reunião dará continuidade ao tema na próxima terça-feira, dia 15. (WM)