Conheça uma história de muitas realizações em Montenegro
Lya Maria Petry Seelig foi a mulher mais votada pelos montenegrinos na na categoria Sociedade, no prêmio Mulheres que Brilham. Natural de Salvador do Sul, aposentada e formada em pedagogia, Lya foi professora e diretora em diversas escolas do município de Montenegro, além de diretora da Biblioteca Municipal, delegada de educação da 2° Delegacia de Ensino e secretária de educação. Nos últimos anos, Lya tem se dedicado à entidades beneficentes, ao trabalho voluntário, se destacando no Lar Sagrada Família.
Lya praticamente foi criada em Pareci Novo, mas foi em Montenegro que fez o ginásio, construiu sua vida e se apaixonou pela cidade. Mas não apenas pela cidade, e sim também pelo namorado, seu atual marido. “Ele disse para mim que mulher dele não estudava e nem trabalhava e eu disse: “que interessante, eu quero trabalhar e estudar”. Com consentimento e respeito, ele entendeu que era aquilo que eu queria”, relembra. Foi assim que se formou em pedagogia. “Realmente fui, sou e acho que serei a vida inteira apaixonada pela carreira do magistério”, pontua.
A voluntária, além de apaixonada pela educação, também sempre teve forte veia política, incentivada pelo pai e avô. Ela inclusive admite que já quis concorrer a cargos, mas que acabou deixando a ideia de lado. “Eu sempre quis, mas eu sempre coloquei meu marido em primeiro lugar. Era o pedido dele: que eu não me candidatasse”, salienta. Mas, mesmo não tendo concorrido a cargos eletivos, Lya se autointitula “um ser social e político”.
Foi no Clube Riograndense que a causa social aflorou em Lya. Ela relembra que por cerca de 30 anos seu sogro foi presidente na instituição e seu marido a levava sempre como companheira para a diretoria. “O Riograndense me possibilitou essa parte social, onde eu tive a oportunidade de conversar com muitas pessoas, saber as necessidades da comunidade. Lá visitávamos as pessoas, fazíamos doações”, relata.
Nos últimos anos, Lya se doa muito ao Lar Sagrada Família na organização de eventos sociais, na arrecadação de recursos. A primeira vez que ela auxiliou o Lar foi na entrega de tecidos para confecção de roupas de cama. “Aquilo atingiu meu coração e aí comecei a me dedicar mesmo”, conta. Foi a partir daí que ela reuniu 15 mulheres voluntárias e criou o Grupo da Solidariedade. “Assim, começamos a olhar as necessidades e organizar eventos que a comunidade ajudasse”, afirma.
Lya afirma que ganhou visibilidade da comunidade, ao que credita a premiação. “Eu agradeço muito esses votos. Eu penso que eles observam as pessoas. Acho que começaram a observar minha participação na sociedade porque eu sempre busquei estar presente, porque eu gosto disso”, finaliza.