A comerciante Silvana Catarina Machado, 56 anos, mora na mesma casa há 30. Ao longo do tempo, ela foi fazendo melhorias no imóvel, que fica na Rua Cristiano Matte, bairro Industrial. Uma destas melhorias foi um telhado, usado como garagem. Mas desde o dia 1º de outubro, quando um forte vendaval atingiu a região, ela convive com outra realidade. A cobertura foi arrancada pelo vento. Nas casas ao lado da sua, telhados, postes e muros também desabaram. Após a ventania, segundo ela, o cenário era de destruição total.
Mas o incômodo não cessou com os ventos. Mais de uma semana depois do vendaval, os entulhos seguem amontoados, esperando o recolhimento. “Ligamos para a Prefeitura, mas nos disseram que não vão recolher material de construção, apenas árvores”, informa Silvana. Ela protesta, dizendo que foram os moradores que limparam a rua, ajudando a Prefeitura, e que o material não é resto de construção, foi tudo derrubado com o vento.
Questionada sobre o problema, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que iria verificar com a Secretaria de Meio Ambiente sobre o problema. A resposta, porém, não havia chegado até o fechamento desta matéria.