Montenegro pode reduzir até 40% do déficit habitacional

Programas habitacionais devem atender famílias em áreas de risco

Montenegro deve reduzir em cerca de 40% o déficit habitacional com a construção de 570 novas moradias destinadas a famílias afetadas pela enchente ou que residem em áreas de inundação. As informações são do diretor de Habitação do Município, Bruno Zietlow. Ele falou sobre esse e outros assuntos durante entrevista ao programa Estúdio Ibiá nessa terça-feira, dia 4.


As unidades serão construídas com recursos dos governos federal e estadual, sem custo para as famílias beneficiadas. Entre os empreendimentos previstos, 96 unidades do programa Minha Casa, Minha Vida – Faixa 1 serão erguidas no bairro Santa Rita, próximo ao sítio Mariana. Este está com o processo de licenciamento ambiental concluído. Agora, faltam apenas a licença de construção, que já está em fase final de avaliação pela Secretaria de Obras Públicas, e a assinatura do contrato com a Caixa Econômica Federal para o início das obras. Serão seis torres com 16 apartamentos na área.

Outras 189 moradias fazem parte do Minha Casa, Minha Vida – Reconstrução. O governo municipal também cadastrou junto ao Governo Federal mais 150 habitações, a serem construídas na região do bairro Panorama. Além disso, 39 casas financiadas pelo Governo do Estado serão edificadas em terrenos do município, incluindo 10 unidades na rua Benjamin Alves Barreto, no bairro Aeroclube.

Serão seis torres com 16 apartamentos na área do Sítio Mariano


Bruno destaca em relação às questões de moradia no município que, o programa de compra assistida do Governo Federal, destinado à aquisição de moradias para famílias afetadas pela enchente, já teve oito contratos assinados. O avanço do programa tem sido impactado pela baixa oferta de imóveis compatíveis com os valores estipulados pela Caixa Econômica Federal e pela necessidade de localização fora das áreas de risco de inundação.


O diretor de Habitação destacou que a construção das moradias será realizada por empresas já habilitadas no Governo Federal, e a mão de obra será contratada localmente. Apesar do avanço, o diretor ressalta que as novas moradias não serão suficientes para eliminar o déficit habitacional do município, mas permitirão uma redução significativa, estimada entre 30% e 40%. Atualmente, o cadastro habitacional do município segue critérios que priorizam idosos, mães solo e famílias com pessoas com deficiência, além daqueles que foram atingidos pela calamidade ou residem em áreas alagáveis.

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