Município é destaque nos indicadores fiscais e também na Saúde entre cidades de médio porte
Montenegro consta nos rankings das Melhores Cidades do Brasil, em publicação da Revista IstoÉ. No Top 50 das melhores cidades de médio porte no quesito indicadores fiscais, a cidade ficou na posição 39, à frente de cidades gaúchas como Cachoeirinha (43ª), Lajeado (44ª) e Bento Gonçalves (47ª). O número 1 do ranking é Sapucaia do Sul. O diferencial para Montenegro, de acordo com o levantamento da revista, está na capacidade de pagamento do Município, indicador que mediu os avanços em prol de elevar a arrecadação de forma consistente. Também foram considerados fatores como a capacidade de arrecadação, o equilíbrio entre as receitas e as despesas, e o compromisso do Município na aplicação de recursos em Saúde e Educação em acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Outro destaque dado a Montenegro está no ranking de indicadores sociais dentre os municípios de médio porte. A cidade não chega a figurar na lista geral, como foi nos indicadores fiscais, mas está no top 50 do sub-indicador da Saúde, que mediu a evolução do Município quanto a oferta da prestação dos serviços de Saúde. Nesse quesito, Montenegro ocupa a posição 36, à frente das gaúchas São Borja (45ª) e Bento Gonçalves (48ª). O município número 1 do ranking da Saúde, entre os de médio porte – das cidades com entre 50 mil e 200 mil habitantes – é São Roque, em São Paulo. O levantamento, segundo a revista, visou avaliar as cidades nos últimos dez anos, pegando reflexos de desafios como a pandemia em 2020 e 2021; e a paralisação dos caminhoneiros em 2018.
Para o prefeito de Montenegro, Gustavo Zanatta, os destaques são motivo de orgulho. “A Administração Municipal recebeu com alegria e entusiasmo os resultados da pesquisa e sente-se orgulhosa por ver Montenegro figurar com tamanho destaque em indicadores tão importantes”, comenta. “A 39ª posição na lista das cidades brasileiras de porte médio, no que diz respeito à capacidade de arrecadação e ao equilíbrio das contas públicas, é um atestado de que o governo está no caminho certo”, complementa.
O chefe do Executivo também comemora o destaque no ranking da Saúde, área que, recentemente, foi foco de queixas da comunidade por dificuldades que vinham sendo enfrentadas com os agendamentos de atendimento. “Ficamos muito felizes porque temos inúmeras ações nesta área, que nem sempre aparecem. Já lançamos diversas ações inéditas, como mutirões de exames, e ampliamos o atendimento na maioria das unidades, sem falar no gigantesco esforço de prevenção e combate à Covid-19. Os resultados estão aí e logo teremos ainda mais novidades”, traz Zanatta.
Análise mostra onde melhorar
A publicação da Revista IstoÉ foi feita em parceria com a agência de classificação de risco Austin Rating com base em fontes de dados abertos como o IBGE, a secretaria do Tesouro Nacional, o Datasus e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O objetivo foi o de mapear o nível de desenvolvimento socioeconômico nos 5.565 municípios brasileiros. Para atingir a meta, a Austin desenvolveu um índice para analisar e hierarquizar 281 indicadores de forma quantitativa e qualitativa; divididos entre os grupos Fiscais, Econômicos, Sociais e Digitais – pilares afetados diretamente pelas políticas públicas.
Apesar dos destaques, Montenegro não figurou no TOP 50 em nenhum dos indicadores econômicos, que mediu avanços no padrão de vida, no mercado de trabalho e no comércio exterior da produção local; nem nos digitais, que avaliaram o acesso às tecnologias digitais. Nos indicadores sociais, onde houve destaque para a Saúde, ele também ficou de fora do ranking nos quesitos de Educação, atenção ao jovem, responsabilidade social, qualidade de vida, habitação e desenvolvimento humano. Ao comentar esse cenário, o prefeito Gustavo Zanatta reconhece que é preciso melhorar. “Quando assumimos, encontramos uma cidade estagnada, com problemas crônicos em praticamente todos os setores. Há muito por fazer, mas a nossa vontade de realizar é muito maior que os desafios”, declara.