Mãe pede ajuda para a filha de 12 anos, vítima de paralisia cerebral

Menina precisa de fraldas e de atendimento por profissional de Fisioterapia

Rita de Cássia Corrêa esteve grávida de trigêmeas há 12 anos. Por complicações, precisou dar a luz já aos seis meses de gestação. Ums das bebês acabou não resistindo. As outras duas foram para a incubadora, onde ficaram por três meses. Uma delas é a Eloise, que ainda nesta fase precisou de uma cirurgia de emergência, pois estava com a retina descolando e corria o risco de ficar cega. A outra, a Erika, sofreu uma parada respiratória e acabou com paralisia cerebral. É para ela que hoje a mãe está pedindo auxílio.

Moradoras do Centro, a família divide o pátio com um filho mais velho de Rita, que ajuda na conta de luz e água. Atualmente, ele está desempregado. Na casa da mãe, onde vivem as gêmeas e mais uma filha de seis anos, o núcleo se vira com os lucros de um brechó que tocam e o auxílio de um salário mínimo recebido por Erika. Com o negócio já não tão lucrativo, Rita considera o encerramento da atividade e a busca por emprego fora. O pai das gêmeas contribui com apenas R$ 50,00 para cada e o Bolsa Família que recebiam foi interrompido, pois uma das filhas não compareceu à escola como deveria.

Com suas necessidades especiais, Erika estuda na Aurélio Porto, onde recebe atendimento especial de uma monitora que escreve toda a matéria no caderno da aluna, pois ela não consegue segurar o lápis. “Ela já tá começando a juntar as letrinhas e querendo ler”, conta Rita, orgulhosa. Além da escola, a menina recebe aulas de reforço e um acompanhamento da Apae. Precisa de sessões periódicas de fisioterapia e também de fraldas. O custo disso, para a família carente, torna-se um fardo difícil para a mãe, que precisa “se virar” praticamente sozinha com o cuidado da família.

A assistência social do município não fornece as fraldas. Segundo Rita, o Estado não tem feito os repasses do material e a única forma de conseguir a doação é por meio de um processo aberto na Promotoria. A burocracia, para isso, torna-se um obstáculo. “Pedem uma lista enorme de papéis, com laudo do médico, orçamento das farmácias, tudo”, relata. Há semanas, ela tenta ir atrás de todas as solicitações impostas. A filha, enquanto isso, precisa da solidariedade da população.

Rita já conseguiu algumas fraldas e litros de leite – a menina consome bastante o alimento – mas, em seu caso, a necessidade é constante. “Eu estava até meio envergonhada de falar”, comenta a mãe. Ela conta que, quando soube do contato da família com a reportagem do Ibiá, Erika comemorou, dizendo que a mãe pedisse para ela um tocador de CD portátil de Natal. A mãe, com os pés no chão, colocou com jeito, para a filha, a real necessidade da casa. É com esse intuito que ela deixa seu número, o (51) 99554-9270, na esperança de que receber algum apoio para a pequena.

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