Apresentações acontecem em 14, 15 e 16 de abril em Montenegro
Evento que faz sucesso na capital gaúcha e que já atingiu mais de 20 mil pessoas em três edições, o Festecri – Festival de Teatro para Crianças – agora conta com uma edição itinerante e totalmente gratuita. Batizado de Festecri Por Aí, o projeto chegará a diversas localidades do Rio Grande do Sul facilitando o acesso de escolas, ONGs e famílias a diferentes espetáculos produzidos especialmente para o público infantil e juvenil, dos 4 aos 12 anos de idade.
“Nas últimas edições, ficamos com uma lista de espera de mais de 160 escolas públicas e instituições sociais, a maioria delas localizadas em cidades distantes de Porto Alegre. Entendemos, então, que era necessário expandir o festival para cidades do interior e regiões metropolitanas, levando os espetáculos ao encontro das crianças que vivem em cidades afastadas da capital”, explicam as diretoras do projeto, Daniela Lopes e Letícia Vieira.
A turnê terá início em Montenegro, com sessões nos dias 14, 15 e 16 de abril, e depois passará por Canoas, São Leopoldo e outras cidades gaúchas, levando montagens cênicas que se destacam pela sua temática, estética e narrativa. A estreia do projeto contará com três espetáculos apresentados no Teatro Therezinha Petry Cardona.
Na segunda-feira, 14, a atração será Amazônia – um olhar sobre a floresta, montagem do Grupo Gompa que reúne teatro, dança, artes visuais e música para contar a história de animais que perdem seus ambientes naturais em função da destruição da natureza. Depois, na terça-feira, 15, o público poderá conferir Bandele – o menino nascido longe de casa, espetáculo da Trupi di Trapu inspirado nos sons, tons e imagens da Mãe África, que mescla contação de histórias com teatro de animação em uma livre adaptação da obra homônima que tem texto da escritora gaúcha Eleonora Medeiros e ilustrações de Camilo Martins.
O encerramento na quarta-feira, 16, contará com apresentação de Renovação Negra, Sim!, que traz para a cena uma personagem feliz por ter uma boneca Barbie com o mesmo tom de pele dela. O trabalho propõe diálogos com públicos negros e não negros, abordando de forma leve assuntos como racismo estrutural, bullyng, equidade e missão de vida.
As apresentações serão sempre às 15h, com entrada franca, e contarão com acessibilidade em Libras e audiodescrição. Para as famílias e o público em geral, haverá retirada gratuita de senhas, no local, a partir de uma hora antes do início das sessões. Já as escolas públicas, ONGs, instituições sociais e casas de acolhimento da região devem fazer inscrições antecipadas pelo e-mail festecriproducao@gmail.com.
