Feiras científicas destacam o aprendizado nas escolas do Município

O final de semana foi dedicado a apresentar os trabalhos de pesquisa das escolas municipais. Várias instituições abriram suas portas na sexta-feira, 12, e no sábado, 13, para mostrar à comunidade o que os pequenos vieram realizando neste ano letivo. Conforme a diretora de Educação de Montenegro, Claudia Mombach, as escolas organizam seus calendários para eventos neste formato entre os meses de junho e julho. De lá, os melhores são selecionados para integrar a Feira Municipal de Iniciação Científica, a FEMIC.

Uma das que teve a feira neste fim de semana foi a EMEF Etelvino de Araújo Cruz, da localidade de Rua Nova. Os alunos, que em anos anteriores tiveram bastante destaque na feira municipal, apresentaram projetos sobre diferentes temas, como uma análise do empreendedorismo juvenil e um plano para tratar do problema do uso de sacolas plásticas dentre os moradores da comunidade.

No intervalo das apresentações, professora Cátia, Bernardo da Luz, Carollina Martins e mais uma colega falam sobre o trabalho

Na EMEF Cinco de Maio, a quarta edição da feira interna reuniu 34 trabalhos. Segundo a direção, os projetos visavam desenvolver competências e habilidades, estimulando a leitura, a escrita, a criatividade e o raciocínio entre os jovens montenegrinos. No mesmo intuito, a EMEF João Pedro Müller reuniu pais e amigos para a apresentação de 17 trabalhos dos mais de 100 alunos da instituição.

No bairro Rui Barbosa, na sexta e no sábado, a EMEF Dr. Walter Belian esteve de portas abertas para mostrar os resultados de seus estudantes. Temas dos mais variados, como bulimia, vacinação, aurora boreal e depressão, foram trabalhados. “Os alunos se tornam os protagonistas do processo de aprendizagem. Isso desenvolve a responsabilidade, autonomia e oralidade nos alunos. Como o assunto é algo interessante, que eles mesmos escolhem, sem dúvidas o interesse deles em realizar o trabalho aumenta”, destaca a professora Pitty Wallauer.

Lá no Walter, a aluna do quarto ano Carollina Martins, de apenas nove anos de idade, dedicou seu projeto a estudar o uso dos canudinhos plásticos e seu impacto para o meio ambiente. Para ela, a realização não trouxe apenas conhecimentos, mas conscientização. “Aprendi muito com o trabalho. Não sabia que o canudinho demorava 400 anos pra se decompor na natureza. É muito tempo. Também não sabia que prejudicava tanto o meio ambiente. Sinto que estou colaborando ao fazer com que entendam nosso trabalho. Adorei poder falar e explicar o que sei”, revelou a pequena, entre uma apresentação e outra na última sexta-feira.

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