Feira Natalina continua na Praça até dia 23

A 16ª Feira Natalina de Artesanato e Produtos Coloniais, com diversidade de produtos feitos em trabalhos manuais, muito artesanato e gastronomia, continua disponível, até o dia 23, na Praça Rui Barbosa.

O desmonte dos expositores, por um período da quinta-feira, 13, chamou a atenção da comunidade e gerou especulações sobre o fim antecipado da edição de Natal deste ano. Mas tudo não passou de um mal entendido, de acordo com a artesã da Amarti, Jaqueline Zibetti do Couto. “Estávamos aguardando a substituição das barracas que alugamos para montar a feira pelas da Prefeitura”, destaca. “O que houve foi que uma semana antes do início da programação desta edição, soubemos que não teria a estrutura, pois a Prefeitura não havia conseguido concluir o processo de licitação em tempo hábil. Recebemos a informação de que “talvez” fosse entregue no dia 13, o que acabou acontecendo”, relata.

A estrutura que estava sendo utilizada antes da entrega do material pela Administração, segundo a artesã, foi locada, com valor rateado entre os artesãos participantes. “Alugamos por 18 dias, com a Blitz Letreiros, pelo valor que é cobrado por um fim de semana”, reitera.

Em relação ao desencontro de informações sobre a data de encerramento da Feira, Jaqueline destaca que o dia 21 de dezembro ficou definido em reunião pré-feira. “Mesmo com anúncio oficial de terminar no dia 23, nós da Amarti e o pessoal dos Grupos Organizados do Lar (GOLs), recolheremos no dia 21. Também porque precisamos nos organizar para o Natal, para receber amigos e parentes”, termina.

A artesã Lisa Borchart optou por deixar esta edição da Feira. Contudo, destaca a importância e história do evento para o município. “Como nada estava certo (em relação às pirâmides cedidas pelo município), nos organizamos em poucos dias, ganhando apoio da Blitz que nos cobrou R$ 400,00 por barraca montada, até dia 21”, explica.

Decidindo por não mais participar do evento, salienta que é hora de mudar o caminho, mas que ficarão as lembranças dos sonhos que através da arte e da cultura tentou dividir. “Não sou filiada a nenhum partido. Nem tenho pretensão alguma. Única bandeira que levanto é da Amarti. Eu me retirei da feira, e sei que haverá entendimento de todos. Que meus colegas artesãos não desistam e que sigam levando a diante com orgulho nossa representatividade. Somos representantes da cultura, temos compromisso com habilidades lindas e muitas vezes únicas”, pontua.

O secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Elias Rosa, divulgu uma nota de esclarecimento, em que afirma que a licitação encontrou dificuldades devido à demanda e falta de condições obrigatórias para empresas que prestam esse tipo de serviço participem de licitações. “Foi efetuada uma reunião com os(as) líderes e os(as) integrantes dos grupos participantes na qual foi passado o seguinte cenário: se aparecessem empresas interessadas e aptas, teríamos um cenário positivo apenas em 13/12”, diz a nota.

O secretário afirma ainda que foi oferecida a Estação da Cultura para que a feira fosse organizada em um primeiro momento, mas os grupos optaram pela locação das pirâmides. “liberamos a instalação a partir do dia 04 e destacamos que no dia 13, caso o processo licitatório tivesse resultado positivo, poderíamos oferecer as pirâmides. Fato que ocorreu na data de ontem. Fizemos uma reunião com os(as) líderes dos grupos no início da tarde e expusemos o cenário já acordado anteriormente. Depois disso, foi contatado ambos fornecedores para planejamento da logística que ocorreu hoje durante todo o dia.”

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